Empresários mantém planos de investimento no curto prazo, mas pedem mudanças nas políticas de cambio e juros.
Jose Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras
” A Petrobras não prevê alterar o plano de investir US$ 224,7 bilhões ate 2015, mas pode adiar a venda de participações em empresas “
Rubens Menin, presidente da MRV
” Os fundamentos para a construção civil: demanda, crescimento de renda, queda do desemprego e credito para o setor, continuam fortes “
Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano
” Vamos manter a previsão de investimentos para 2011, de R$ 3,5 bilhões, mesmo com a economia internacional fragilizada “
Líbano Barroso, presidente da TAM
” Não planejamos alterar investimentos, mas consideramos não ficar com quatro aeronaves adicionais previstas, caso o quadro se agrave “
Jacinto Caverstany, Vice-presidente da BT para Ibéria e America Latina
” Uma redução do setor de consumo pelo endurecimento das condições de acesso ao credito privado e o impacto mais preocupante que poderia haver “
Murilo Ferreira, presidente da Vale
” Não estamos planejando nenhuma mudança substancial do nosso planejamento estratégico e não houve pedidos de cancelamento de embarque “
Nicolas Fischer, presidente da operação da Nivea no Brasil
” No pais, o setor de cosméticos e um dos menos afetados pela crise. Mesmo em período de turbulência, o consumidor não abre mão de se cuidar “
Carlos Fadigas, presidente da Braskem
” Mantemos nosso plano de investimentos no curto prazo, mas, em caso de confirmação de piora do cenário mundial, seremos cautelosos “
Marco Túlio Pellegrini, VP para o Mercado de Aviação Executiva da Embraer
” E muito prematuro comentar sobre a crise. Nos não sentimos absolutamente nada nesse momento. Vamos aguardar “
Jose Rubens de la Rosa, diretor geral de Marcopolo
” A mudança do cenário internacional não foi sentida nos negócios, mas há uma defasagem entre a tomada de decisão e o dia a dia “
Thomas Bentz, presidente do Grupo Melitta
” Não pretendemos reduzir investimentos no Brasil em função da crise. É difícil dizer quando e como o pais será atingido “
No evento da Amcham-SP “ Business Round Up – Perspectivas 2012 ” que teve a participação do Diretor Executivo da L&Barreiros Controladoria, Laecio Barreiros, o economista e ex-ministro Dr. Mailson da Nóbrega, além de outros empresários e executivos:
Dr. Mailson, comentou o panorama 2012:
O cenário interno depende do desfecho para crise na Grécia, o cenário mais provável é o perdão substancial da divida grega, a Grécia receberia um desconto de 50% da divida e o custo desta decisão, seria uma década perdida de crescimento e estagnação econômica na Europa.
O impacto para o Brasil seria menor, pois sua economia esta mais ligado a Ásia ( China ) e não depende tanto da Europa … O que acontecer com a China é o que vai determinar o crescimento do Brasil.
Um fato relevante mencionado é que a contaminação da crise já esta acontecendo, as empresas estão esperando o que vai acontecer com a crise europeia para tomar suas decisões de investimento.
A expectativa de crescimento do PIB 2011 = 3,7% e 2012 = 3,5%
A seguir os segmentos que irão mais crescer no Brasil em função da demanda domestica:
-Varejo
-Credito
-Credito habitacional
Previsões:
Taxa Selic, previsão para dez/11 : 10,50% para 2012: 9,00%
Previsão juros real para final 2012: 2,00%
Perspectivas do cambio para final 2012: R$ 1,65/ 1,70 em função dos fundamentos econômicos
Conclusão : É um cenário de risco, mas com boas perspectivas para o Brasil em função dos fundamentos econômicos brasileiros.
Vejamos também a opinião dos representantes das industrias e setores:
Jorge Goncalves, conselheiro do IDV- Inst. Desenvolvimento Varejo, atua como Executivo na C&C
“ As perspectivas são otimistas em função dos dissídios em media de 9%, crescimento do emprego e renda, isto favorece o varejo ”
Edmundo Klotz, presidente ABIA – Associação Brasileira da Ind. Alimentos
Temos os maiores atributos para a sustentação do crescimento :
1- produção de alimentos, somos o 2o. maior produtor de alimentos do mundo
2- mercado interno, consumo em crescimento
3- subida do dólar, favorece a exportação de alimentos e como dites, a entrada de investidores externos é um ponto relevante na cadeia da indústria de alimentos.
4- A expectativa de crescimento para 2012 é de 7,00%
5- O varejo e os alimentos são 2 setores mais promissores para o futuro
Sergio Watanabe, presidente SINDUSCON
O mercado da Construção Civil em 2011 : cresce 5% .
Para 2012 : por ser investimento de longo prazo e tem um carregamento de anos anteriores, projeta um cenário bom para os próximos 5 anos, podendo crescer de 4 a 4,5% .
Fatores como o mercado de trabalho em crescimento, crescimento da renda e credito imobiliário, sustentam o crescimento.
A indústria da construção civil tem o desafio de se reinventar e aumentar o nível de tecnologia de construção para reduzir a dependência da mão de obra .
É o segmento mais promissor para 2012 e também é o que pode ser mais impactado se houver restrição do credito.
Antonio Gil, presidente Brascom – TI
O mercado TI em 2010 é o 7 do mundo com USD 85 bi.
O setor de TI no Brasil é muito bom, é um dos mais avançados do mundo, pois os setores mais desenvolvidos da economia, usam fortemente TI.
A janela demográfica para mais 20 anos e as mudanças tecnológicas, exemplo: Cloud, celular, banda larga, etc … serão os responsáveis por grandes transformações no setor.
Existem hoje 350 milhões de emergentes no mundo querendo consumir, são oportunidades que se abrem para o Brasil nos próximos 10 anos .
O programa Brasil Maior, traz um grande diferencial pois reduz em 20% do custo do INSS sobre a Fopag. Hoje temos 1,5 milhão de profissionais em TI e precisaremos de mais 750 mil ate 2020.
A grande ameaça e risco para o Brasil é a Índia, que pretende dominar este mercado, quer exportar USD 330 bi nos próximos 10 anos.
Marcio Ribaldo, diretor RI Abimaq
Estamos sofrendo muito, não temos ideia que ira acontecer em 2012 !
Pergunto, quem vai fornecer para todos estes segmentos ascendes ?
Afirmo que segmento é competitivo, o Brasil é que não é competitivo, por causa do custo brasil ( impostos, mão de obra, infraestrutura ).
A solução não é exportar commodities e sim produtos de valor agregado
Projetamos um crescimento de 6% para 2012.
Resumo:
A principio, todos acreditam no crescimento de curto prazo e nos fundamentos econômicos do Pais em função da Demanda Interna, mas estão muito apreensivos com os desdobramentos da crise Europeia.
Bons Negócios,
Laecio Barreiros
Para manter uma vantagem competitiva, as organizações devem institucionalizar seus processos de inovação, criando um ambiente em que o pensamento criativo é a essência dos valores e das ações .
A importância da inovação para as empresas brasileiras, principalmente as PME´s:
As projeções econômicas indicam que o Brasil terá, nos próximos anos, uma oportunidade única de acelerar seu desenvolvimento e descobrir alternativas para expansão sustentável. A expectativa de crescimento tem feito com que lideres das organizações busquem novos caminhos para se posicionar em relação ao futuro de seu próprio negocio.
A perspectiva de continuidade de expansão do PIB nesta nova década, potencializada pela demanda interna com ascensão das classes C, D – a realização da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada, em 2016, despertou a atenção dos investidores estrangeiros e, consequentemente, aumentou o interesse a nossa economia.
Entendemos que neste momento, apenas aquelas empresas mais preparadas e qualificadas terão condições de enfrentar os novos competidores que chegam ao Brasil.
E ai esta uma oportunidade, a competividade pode ser um fator positivo para as empresas brasileiras, que terão de adotar novas estratégias para encarar este novo mercado. Nesse contexto de mudanças, a cultura de inovação de um papel importante dentro das empresas.
Empresas que apresentam sucesso em seu crescimento tem em comum a inovação constante e uma gestão adequada de toda sua estrutura voltada ao crescimento.
Cuidados na hora de implantar a cultura de inovação:
1- Complexidade organizacional x flexibilidade; crescer de forma sustentável requer ampliação das operações, implantando estruturas formais, processos e controles efetivos. Essa complexidade diminui a flexibilidade da empresa, pois passam a ser criadas novas lideranças, o que gera ilhas de informações, conhecimentos e inteligência, as quais podem complicar o processo de tomada de decisão.
2- Redução da tolerância ao risco; desenvolver novas ideias traz risco e demanda recursos. Ao crescer, uma organização tende a se tornar mais conservadora, pois os acionistas esperam que ela estabilize suas operações e administre os negócios para atingir as expectativas financeiras.
3- Novas e velhas culturas corporativas em colisão; no processo de crescimento, a empresa necessita de pessoas que o guiem em cada estagio de seu desenvolvimento organizacional. Por outro lado, deve alinhar suas expectativas internas e externas, evitando a divisão de culturas entre velhos e novos profissionais.
Fonte: pesquisa, adaptação e resumos em textos e publicações da Deloitte.
Onde estou ?
Onde quero estar ?
Onde preciso de capital ?
Quanto preciso ?
Quais são as fontes ?
Faça um Balanço e Construa um Planejamento Estratégico:
– Comece articulando a visão da empresa, metas e direcionamento e inclua uma afirmação de foco e proposta única de mercado.
– Discuta cada área da operação da empresa para estabelecer uma conexão entre custos incorridos e a receita prevista. O plano precisa descrever os resultados, obstáculos, contingencias e necessidades futuras. Os resultados podem ser interpretados de diversas maneiras, mas devem ser mensurados, pois essa informação é necessária para se calcular o retorno do investimento.
– Forneça uma imagem financeira da empresa, incluindo relatório pro forma de cinco anos, assim como resultados históricos. Isso justifica a necessidade de financiamento externo por mostrar quando e quanto de capital é necessário e explicar precisamente como será usado ( geralmente designado como “ uso do produto” ).
O Plano de Negócios é a aplicação do Planejamento Estratégico:
“ Um plano de negócios não é somente algo que você precisa para conseguir financiamentos, ele também ajuda a clarear seu pensamento estratégico em um fase inicial e traz uma rota para o futuro do seu negocio”
Laecio Barreiros
A seguir, vamos detalhar as três fases que as empresas devem cumprir para receber investimentos:
1- Estrategia financeira:
Definir os objetivos da empresa ao se capitalizar e, assim, identificar a fonte de capital mais apropriada.
2- Preparação para o processo de financiamento
As empresas devem passar pela mesma revisão rigorosa que irão enfrentar quando os investidores forem contratados.
3- Compromisso com os investidores
Apresentar o plano de negócios para um grupo de potenciais financiadores e focar nas negociações conforme seus desejos.
Bons negócios,
Laecio Barreiros
Planejamento Orçamentário ( Budget ):
O orçamento empresarial é uma ferramenta de grande importância para fortalecimento do planejamento e controle de uma empresa. Embora seja utilizado como um instrumento de controle, ele não impõe limites, mas sim beneficia a eficácia operacional.
Fazer um planejamento orçamentário é uma necessidade diária das empresas hoje em dia, onde a concorrência está cada vez mais acirrada e o mercado muito mais exigente. Independente do porte da empresa, o orçamento pode ser utilizado como um instrumento de grande importância na tomada de decisões, tão importante quanto o seu planejamento é o acompanhamento de seu processo, esse controle deverá ser rigoroso, criterioso, mas flexível.
E o momento é este, os meses de Set/11 e Out/11 são os melhores para iniciar o processo de Planejamento Orçamentário para o ano 2012 e para os períodos futuros.
Valuation Free:
Valuation é o termo em inglês para “Avaliação de Empresas”, “Valoração de Empresas” e “Arbitragem de Valor” e Free, por que voce não paga nada para ter, é “ De Graça ”!
Hoje em dia, as empresas que não calculam o seu valor, perdem feio para a concorrência, pois terminam quase sempre competindo por preço e esquecendo que a inovação e os investimentos são uma mola propulsora para o futuro. Resumo da ópera, condenam a operação à mesmice ou ao prejuízo sem volta.
Estas 2 ferramentas, o Planejamento Orçamentario e o Valuation são novos produtos que agregamos ao portfolio de serviços da L&Barreiros Controladoria atraves do know-how de nossa equipe, oferencendo soluções customizadas de acordo com a necessidade de nossos clientes.
Descubra como sua Empresa pode gerar resultados extraordinários, contate a L&Barreiros Controladoria, controle e acelere seu processo de crescimento !
Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP) abre canal de comunicação entre o Estado e o mercado .
O interessado privado solicita ao Estado autorização para elaborar um projeto necessário à realização de um empreendimento público. Após avaliação preliminar, o Estado permite que o interessado prossiga com os estudos e autoriza que outros interessados possam desenvolver seus projetos sobre o mesmo objeto.
Ao final do prazo – normalmente mais curto do que aquele necessário para o procedimento tradicional -, o Governo recebe todos os projetos elaborados e seleciona aquele que atenda melhor ao interesse público. A partir daí é realizada uma licitação para contratação da obra ou serviço.
Se o interessado responsável pela realização do projeto participar da licitação e sair vencedor, incluirá, em sua proposta, os custos do projeto já desenvolvido. Se não for o vitorioso, caberá ao vencedor o ressarcimento pelo desenvolvimento do projeto.
Com a MIP o governo repassa à iniciativa privada, com nítidas vantagens e sem prejuízo do controle do processo, todos os custos da execução dos estudos que devem servir de base a alguns investimentos estatais. Outra vantagem é que a elaboração dos projetos exigidos pela legislação se torna muito mais rápida.
Mais um … Desta vez, foi o Livro Startup Brasil dos ótimos Pedro Mello e Marina Vidigal.
Um livro recheado de histórias sobre brilho nos olhos, sonhos grandes e insatisfação permanente.
Fundadores de O Boticário, Locaweb, Cacau Show, Busca Pe, Gran Sapore, Grupo Arizona, AgenciaClick, Turma da Monica, Flytour e AGV Logística contam como nasceram suas empresas milionárias.
Vejam o Capítulo 1: Introdução
Todos os anos, milhares de empresas nascem pela coragem de empreendedores brasileiros que sonham em ter seu próprio negócio. Muitos seguem esse caminho por necessidade, pois não têm outra opção senão investir em algo que os ajude a pagar as contas no fim do mês. Vale tudo, de carrinho de cachorro-quente a escritório de representação comercial, de restaurante a quilo a fábrica de xampu. Para esses empreendedores, impera a regra de suprir as necessidades mais básicas, como o aluguel da casa e a comida na mesa. Se pudessem, talvez optassem pelo conforto e segurança de um emprego formal, com direito a carteira assinada, férias, décimo terceiro e aposentadoria.
Outros são pessoas que sonham em criar seu próprio futuro. Para eles, a liberdade é mais importante do que toda a segurança que um bom emprego pode oferecer. São guiados pela aversão a chefes pouco inspiradores e pela possibilidade de sonhar sem limites, arriscando-se em águas totalmente desconhecidas pela maior parte das pessoas. Servem apenas à própria intuição.
Mas são poucos os empreendedores que conseguem viver plenamente as possibilidades de um negócio próprio. Em sua maioria, são escravizados pelo trabalho de tal forma que acabam vivendo apenas para suas empresas. Seus empreendimentos tornam-se uma extensão de seus corpos, com o DNA dos fundadores impregnado em todos os níveis da organização. Pessoa física e jurídica se fundem, formando o elo invisível de um organismo completamente simbiótico.
Entre esses empreendedores, alguns parecem, de certa forma, iluminados. São pessoas com brilho e talento, que fazem com que seus negócios se desenvolvam de forma excepcional. Criadores de empresas que, até bem poucos anos atrás, eram pequenas como milhares de outras, mas acabaram virando grandes grupos econômicos que hoje são líderes nos seus setores. Em muitos casos, aliás, esses empreendedores atuam em mercados criados por eles mesmos, a partir de sua criatividade e visão de futuro.
Startup Brasil: a cara do empreendedor brasileiro
O livro Startup Brasil começou a partir de estudos sobre o comportamento do empreendedor brasileiro que comecei a desenvolver ao longo das 73 entrevistas com empresários para o programa Fiz do Zero, que ficou no ar por três temporadas na extinta IdealTV, canal de negócios da editora Abril. Durante o desenvolvimento desse estudo, surgiu a ideia de reunir as histórias dos empreendedores que mais se destacavam nesse grupo. Quando a Ediouro me convidou para escrever um livro sobre empreendedorismo, eu me animei com a chance de, além de compartilhar histórias interessantes e inspiradoras, entender melhor a origem de empresas que hoje são sucesso no mercado brasileiro e, em alguns casos, internacional.
Bons Negócios,
Laecio Barreiros
No evento foi apresentado o completo e rico estudo da Deloitte que mostra o Brasil para 2015 com as descobertas do crescimento e um olhar sobre um futuro de oportunidades.
Veja a seguir a agenda e os participantes dos painéis.
Abertura oficial:
Juarez Lopes de Araujo – Presidente da Deloitte
Visões para o Brasil de hoje e de 2015
Heloisa Montes – Sócia-lider de Strategy, Brand & Marketing Digital
Painel 1
Os caminhos do capital
Agentes e movimentos que vão influenciar os mercados e investimentos no Brasil
Mediador – Jose Paulo Rocha – Sócio líder da área de Corporate Finance da Deloitte
Sidnei Clameh – Presidente da ABVCAP
Antonio Castro – Presidente da ABRASCA
Sergio Risola – Diretor do CIETEC
Ricardo Florence – Presidente do IBRI
Painel 2
As bases do crescimento
Oportunidades em infraestrutura e energia
Mediador – Reinaldo Grasson – Sócio da área de Corporate Finance da Deloitte
Carlos Faria – Diretor presidente da ANACE
Marcelo Mello – Presidente da BRIX
Eduardo Barros Milen – Presidente da ABECE
Carlos Antonio Cavalcanti – Diretor Titulas do Departamento de Infraestrutura da FIESP
Painel 3
Competitividade Global
Inserção Internacional: comercio exterior, capital humano e eficiência empresarial
Mediador – Altair Rossato – Sócio líder dos Programas de Mercado e Clientes da Deloitte
Paulo Rabello de Castro – Diretor presidente da SR Rating e Coord. do Movimento Brasil Eficiente
Malena Martelli – Vice Presidente de RH da Siemens Enterprise na América Latina
Thomaz Assumpção – Presidente da Urban Systems Brasil
John Edwin Mein – Coordenador Executivo do Procomex
Painel 4
A nova sociedade brasileira
Classes emergentes, consumo sustentável e estratégias de comunicação
Mediadora – Heloisa Montes – Sócia-lider de Strategy, Brand & Marketing Digital
Helio Mattar – Diretor presidente do Instituto Akatu
Nabil Sahyoun – Presidente da ALSHOP
Altamiro Jose Carvalho – Assessor Econômico da Fecomercio
Celso Loducca – Sócio presidente da agencia de publicidade Loducca
Realmente um dos melhores eventos que participamos em 2011, foi brilhante, de auto nível, agregou valor e conhecimento , foi uma grande experiência que sem duvida será repassada a nossos clientes e parceiros.
Bons negócios,
Laecio Barreiros
“Os Visionários – Homens que Mudaram o Mundo através da Tecnologia”, do jornalista ORLANDO BARROZO, traça um perfil detalhado dos personagens mais importantes do mundo tecnológico. Homens como Steve Jobs, Bill Gates, Akio Morita, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, George Lucas e vários outros que, com suas ideias, provocaram uma revolução de hábitos e comportamentos nas últimas décadas.
Resenha
Do celular ao iPad; do vinil ao CD e ao MP3; do videocassete ao DVD e ao Blu-ray; das calculadoras de mão aos notebooks; das origens da internet ao Twitter e ao Facebook; das enciclopédias em grandes livros impressos à Wikipedia e ao Google; do Super-8 ao YouTube; das livrarias convencionais à Amazon e às redes de comércio eletrônico; da televisão em preto & branco aos satélites e à TV por assinatura – em 258 páginas, “Os Visionários – Homens que Mudaram o Mundo através da Tecnologia” relata boa parte da própria história da tecnologia. São, ao todo, 21 capítulos, cada um deles dedicado a um aspecto dessa evolução, contada a partir dos anos 1940, logo após o fim da 2a. Guerra Mundial.
Segundo o autor, apesar da enorme destruição que causou, o conflito entre as grandes potências acabou contribuindo para o desenvolvimento de tecnologias como a comunicação por satélite, a telefonia celular e os chips de computador. O aumento dos investimentos em pesquisas, especialmente no período da Guerra Fria e da corrida espacial (entre as décadas de 1950 e 1970), está por trás da expansão de países como Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha, de onde veio a maior parte das tecnologias que sustentam a indústria eletrônica de consumo.
“Não é um livro para especialistas”, diz Barrozo. “Procurei centrar a narrativa nos criadores das empresas que nos deram todos esses avanços tecnológicos. O traço comum entre eles é que foram apaixonados por suas ideias. Souberam antecipar tendências, daí por que os chamo de ‘visionários’. E lutaram com todas as forças, superando a descrença e às vezes a falta de recursos, para colocar de pé os seus projetos. Por isso, o livro pode ser útil a empreendedores de modo geral, a toda pessoa que tem uma boa ideia e não sabe como transformá-la num bom negócio. A história desses visionários nos dá boas pistas a respeito”.
O capítulo dedicado a Steve Jobs, por exemplo, narra em detalhes a história da Apple, hoje considerada a empresa mais inovadora do planeta. Segundo o autor, em 1986 Jobs foi demitido da própria empresa que havia fundado em 1975, e publicamente humilhado, por ter cometido erros na administração do negócio. Dez anos depois, com a Apple semi-falida, Jobs foi chamado de volta e construiu uma verdadeira usina de inovações em design e tecnologia. “Isso não aconteceu sem muito sofrimento e brigas”, conta Barrozo. “Jobs ganhou fama de ser uma pessoa intratável e um executivo tirânico. Mas é, sem dúvida, um gênio como designer e empreendedor”.
Outros visionários
O livro conta ainda, com enfoques variados, a trajetória de outras personalidades que fundaram empresas inovadoras e ajudaram a detonar uma revolução de comportamentos e de consumo, principalmente nos últimos vinte anos:
*Bill Gates, cofundador da Microsoft, a primeira empresa que fez sucesso vendendo software para computadores;
*Akio Morita, cofundador da Sony, multinacional japonesa responsável por produtos como Walkman, CD, DVD, videocassete e Blu-ray;
*Mark Zuckerberg, criador do Facebook, a maior rede social do planeta, hoje com mais de 600 milhões de usuários;
*Sergey Brin e Larry Page, cofundadores do Google, site de buscas que é hoje o mais visitado do mundo;
*Konosuke Matsushita, fundador da Panasonic, que revolucionou a indústria japonesa com métodos gerenciais absolutamente inovadores para sua época;
*Jeff Bezos, que ao fundar a Amazon.com criou a indústria do e-commerce;
*Jimmy Wales, criador da Wikipedia, a primeira enciclopédia virtual do planeta.
*George Lucas, que revolucionou o cinema ao adotar as tecnologias digitais na produção e na distribuição de seus filmes;
*Arthur C. Clarke, cientista e escritor que foi o primeiro a delinear o funcionamento dos satélites de comunicação;
*Michael Dell, inovador da indústria de informática com o aperfeiçoamento da cadeia de fornecimento (supply-chain);
*Ted Turner, o primeiro a criar uma rede de TV 24 horas (a CNN) e influenciar audiências no mundo inteiro;
*Jack Dorsey e Biz Stone, fundadores do Twitter, ferramenta que transformou os hábitos de comunicação entre as pessoas;
*Niklas Zennströem, cofundador do Skype, serviço de telefonia gratuita que abalou a indústria das telecomunicações;
*Nolan Bushnell, fundador da Atari e o homem que praticamente criou a indústria dos videogames;
*Robert Pittman, criador da MTV, primeiro canal de TV totalmente voltado à música e ao comportamento dos jovens;
*Shawn Fanning e Sean Parker, criadores do Napster, primeiro serviço de compartilhamento de arquivos pela internet;
*Martin Cooper, coinventor do telefone celular e principal responsável pela disseminação dessa tecnologia;
*Chad Hurley e Steve Chen, criadores do YouTube, o site de vídeos mais visitado do mundo.
O livro de Orlando Barrozo traz ainda um capítulo dedicado a Vint Cerf, Tim Berners-Lee e outros cientistas considerados os “pais da internet”, revolução iniciada no final dos anos 1960 e que se tornou a mídia mais influente dos últimos vinte anos. Outros “visionários” retratados pelo livro são Vic Hayes, principal idealizador das redes sem fio; Fujio Masuoka, descobridor da memória flash; Linus Torvalds, criador do sistema operacional gratuito Linux; Marc Andreessen, inventor do Netscape, primeiro navegador de internet; Jeff Hawkins, inventor dos palmtops, precursores dos smartphones e dos tablets; e Nicholas Negroponte, criador do Media Lab, maior laboratório de pesquisas sobre inclusão digital do planeta.
E como isso afeta a vida das PME´s ?
Vejamos o exemplo dos salarios:
As empresas estão tendo de pagar salários cada vez maiores para contratar novos funcionários, principalmente para tirar pessoal de empresas concorrentes. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que os salários de contratação na indústria cresceram 12% nos últimos 12 meses. Na média da economia, a alta foi de 10%.
No mesmo período, a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços Ampliado (IPCA) ficou em 6,7% – acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo governo para 2011, de 6,5%.
O crescimento dos salários é bom para o consumidor e excelente para as vendas. No entanto, representa um aumento de custos para as empresas. “O problema é como repassar para os preços este adicional , afinal quem dá o preço final de um produto é o mercado atraves da lei de oferta e procura”.
Vejamos agora o que chamamos de efeito esponja ou mola:
As PME´s na sua maioria, compra e adquire suas matérias primas, produtos e insumos de uma grande empresa ou grande distribuidor que em algumas situações, esta em situação confortável como principal player do setor ou detem o monopólio ou alguma influencia sobre o fornecimento em função do seu porte e tamanho, desta forma a pressão por aumento de preços ou por variações nas condições comerciais é constante e sempre mais favorável para o Grande em relação às PME´s.
Muito bem! Entendido que uma elevação de preços por parte do seu fornecedor, deve então naturalmente ser computado e adicionada na formação de preço de vendas e por consequência repassado a quem compra (cliente), aparece ai uma outra surpresa para as PME´s , que quando não vende para o cliente final e ai na maioria das vezes tem como cliente uma empresa de maior porte. Esta a “Grande Empresa”, por sua vez cria muitos empecilhos e não aceita o repasse ou aumento de preços e ameaça e pressiona a PME para manter a tabela e condição comercial.
Quando a venda é para um cliente final ou consumidor direto isto á amenizado, lembrando sempre que quem dá o preço final de um produto é o mercado atraves da lei de oferta e procura.
Por tanto, nestas duas situações a consequência para se manter o volume de vendas e negócios é manter o preço sem repassar o aumento dos insumos que tem como consequência imediata a parte de margem ( lucro ), deixando a imagem de uma esponja ou mola para a PME que fica no meio e é pressionada para cima pelo “fornecedor” e para baixo pelo “cliente”.
Nos dois exemplos sentimos claramente o efeito danoso da inflação na PME que algumas situações acaba literalmente pagando a conta.