Sete dicas de Finanças para PME´s – Pequenas & Médias Empresas

Muitos empreendedores, por incrível que possa parecer, têm dificuldades para lidar com dinheiro. São ótimos em sua arte – sejam cozinheiros ou arquitetos, jornalistas ou designers –, mas fogem como o diabo da cruz quando o assunto é números (e acham que já sabem o suficiente para tocar o seu negócio). Afinal, se gostassem de finanças, teriam estudado administração de empresas. Só que a vida de empreendedor não é bem assim e, não importa o ramo, tem que estudar e entender de gestão.

Fluxo de caixa, por exemplo, é como espanhol: todo mundo acha que entende, mas não vê três minutos de um filme sem legenda. Considerado um dos instrumentos mais importantes para avaliar o desempenho de uma empresa, fluxo de caixa são as movimentações das contas da sua empresa – como receitas e despesas e o pagamento ou recebimento efetivo do dinheiro. Em outras palavras, é a medida da quantidade de dinheiro que realmente existe na empresa, aquele dinheiro que entrou de verdade no caixa da empresa e está disponível. Se você faz um relatório correto do seu fluxo de caixa, ele se torna um instrumento de projeção para que você possa determinar mais facilmente suas necessidades financeiras, a curto, médio e longo prazos.
O consultor tributário norte-americano Joseph Anthony afirma que as pequenas empresas não prestam atenção a esse “quase desconhecido” fluxo de caixa. Em artigo publicado no site da Microsoft, ele trata da importância do tema e dá outras dez dicas de finanças. Destacamos sete deles.

Quais são seus ativos?
Ativos são tudo aquilo que a empresa possui. Equipamento, mobília, imóveis, etc. Mas também é preciso acompanhar a depreciação desses bens. Daqui a quantos anos será necessário substituir os computadores, por exemplo? E será que sua empresa não está localizada em um imóvel que vale mais do que o próprio negócio? Esse pode ser um problema.

Quanto custa vender?
É essencial saber quanto custa colocar um produto no mercado, o que inclui desde o custo de sua produção, publicidade, marketing, mão-de-obra e estoque, entre outros.

Qual é a sua margem de lucro bruto?
Este cálculo é feito dividindo-se o total de vendas pelo lucro bruto. Se a margem de lucro bruto permanecer consistente ou tender a subir, é provável que você esteja ajustando os preços adequadamente para refletir as mudanças entre o preço pago e o custo da venda ou produção. A possibilidade de identificar uma margem em declínio permite que você ajuste seus preços ou custos. Na pior hipótese, é claro, o lucro bruto e a margem bruta desaparecem totalmente. Nesse caso, você será como a pessoa que perdeu dinheiro em todas as vendas, mas imaginou que pudesse compensar no volume. Não siga esse caminho.

Como anda a relação entre dívidas e ativos?
Essa relação pode permitir que você conheça a quantidade de itens que existem na empresa e que pertencem à outra pessoa – seu banco, por exemplo. Um aumento nessa relação pode ser um mau sinal: ele tanto pode ocorrer devido a uma grande expansão como indicar que você está dando um passo maior que a perna.

Qual é o tempo médio de cobrança das contas a receber?
Provavelmente, essa é uma das informações mais importantes para empresas em contenção de despesas, porque ela indica o tempo durante o qual você atuará como “banqueiro” para quem tem em você um credor. Para calculá-lo, você precisará conhecer a média diária de vendas e dividi-la pelo número de contas a receber.

Qual é o valor das contas a pagar?
Um aumento nas contas a pagar pode significar apenas que você comprou mais ou que negociou prazos mais longos. Mas um aumento não planejado ou gerenciado pode ser um aviso interno de que a estrutura financeira da empresa está enfraquecendo.

O que está acontecendo com o estoque?
A capacidade de controlar o estoque e de saber quanto tempo ele demora para ser vendido ou transformado permite identificar se o negócio está crescendo ou minguando. Essa capacidade também indica o valor que poderia ser usado em outros pagamentos e investimentos e que está atrelado a bens improdutivos.

Pense grande, comece pequeno e cresça rápido ! Contate a L&Barreiros Controladoria para auxilia-lo nesta Estratégia Vencedora.

Bons Negócios,

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Mesmo em tempos de crise faturamento do setor de franquias aumenta.

A previsão é que de janeiro a setembro deste ano, o aumento do faturamento seja de 24,6% em relação ao mesmo período de 2008.

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou nesta terça-feira (8) os resultados da pesquisa sobre o desempenho do setor de franquia no segundo trimestre deste ano e a expectativa de expansão para o terceiro trimestre. Realizada em parceria com o Provar – Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração (FIA), o estudo avaliou os resultados a partir de uma amostra de 50 redes de franquias.

Do total da amostra dos participantes do levantamento, 38% são do setor de Alimentação; 30%, de demais segmentos; enquanto que Vestuário, Educação e Treinamento, Serviços Automotivos e Negócios, Serviços e Conveniência respondem por 8% cada.

Um dado importante apontado pela pesquisa é que a crise financeira mundial trouxe um impacto positivo nos investimentos das redes de franchising. A expectativa é que as empresas participantes apresentem, no terceiro trimestre, um aumento de 8,1% em relação ao investimento planejado anteriormente. Para o quarto trimestre espera-se um aumento de 9,9% no investimento planejado.

“Esse resultado é um sinalizador da confiança do setor de franquias em relação ao mercado interno brasileiro, contrastando com as reprogramações para menos que ocorreram em outros setores”, afirma o professor Nuno Manoel Martins Dias Fouto, coordenador da pesquisa do PROVAR/FIA.

Tendência de crescimento no número total de lojas

Nesta edição, 10.007 lojas estão representadas, das quais 88,3% correspondem a unidades franqueadas. A pesquisa aponta, ainda, que na composição da amostra a participação das lojas próprias diverge entre os segmentos, sendo mais elevada para Limpeza e Conservação com 67%; Fotografia, Gráficas e Sinalização com 50%; e Serviços Automotivos com 44%. A média dos setores inclusos em “Demais segmentos” é de 97% de lojas franqueadas.

Na amostra, as empresas dos segmentos de Cosméticos e Perfumaria, Alimentação e Negócios, serviços e conveniência se destacam com o maior número de lojas com 27%, 22% e 16%, respectivamente, representando 65% do total de lojas analisadas.

No segundo trimestre deste ano, o crescimento de lojas próprias foi de 5,6%. Para o terceiro trimestre a expectativa de expansão é um pouco mais baixa, girando em torno de 4,5%. Já as lojas franqueadas têm mantido crescimento ao longo do ano, com aumento de 4,2% no segundo trimestre e expectativa de 6% para o terceiro.

O crescimento esperado do número total de lojas para o terceiro trimestre é de 5,8% contra 4,4% do trimestre anterior.

Expectativa de aumento no faturamento

Em relação ao faturamento, a amostra revela que comparando o primeiro trimestre de 2009 com o de 2008 houve um crescimento de 17,7%. No segundo trimestre deste ano, também, foi detectada uma alta de 12,7% sobre o mesmo período do ano passado. E para o terceiro trimestre, a projeção é de um crescimento de 14,8% em relação ao mesmo trimestre de 2008.

Quando analisado o faturamento acumulado de janeiro a junho de 2009 verifica-se alta de 20,9% sobre o mesmo período de 2008. A previsão é que de janeiro a setembro deste ano, o aumento do faturamento seja de 24,6% em relação ao mesmo período de 2008.

Revista PEGN – Da Redação
Notícias / franquias – 08/09/2009

Afinal, que preço eu cobro ? Qual a Margem de Lucro ?

Esta semana teremos uma overdose sobre Formação de Preço de Vendas e Lucratividade, o Diretor da L&Barreiros Controladoria, Laecio Barreiros teve intensa participação na Midia tratando destes temas, vejam abaixo:

1) Programa Marcenaria Moderna na TV Corporativa da Leo Madeiras ( TV Leo )

Aula pratica sobre: Elaboração de um orçamento – Afinal, que preço eu cobro ?

Video 1:
http://www.youtube.com/watch?v=gB2_TS5CxSs&feature=related
Video 2 :
http://www.youtube.com/watch?v=-lGPibwERF0

2) Coluna Divã do Empreendedor da Revista PEGN da Editora Globo

Nesta explico a um Empresario ” Como calcular a margem de lucro “

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI91389-17161,00-COMO%20CALCULAR%20A%20MARGEM%20DE%20LUCRO%20DE%20UM%20PRODUTO.html

Bons Negócios,
L&Barreiros Controladoria
Consultoria em Planejamento, Finanças e Contábil para PME´s

Programa gratuito capacita mulheres empreendedoras

O programa 10,000 Women – Mulheres Empreendedoras, da Goldman Sachs, chegou à Fundação Dom Cabral (FDC). Lançado no Brasil neste ano em parceria com a Fundação Getulio Vargas, o programa, agora em Minas Gerais, vai oferecer capacitação em gestão em negócios para 100 empreendedoras de pequenas empresas para que possam liderar empreendimentos sustentáveis e atuar como agentes de mudanças em suas comunidades.

Com início previsto para novembro de 2009, o programa é parte de uma iniciativa global da Goldman Sachs, que tem como objetivo proporcionar educação em administração de negócios e gestão empresarial para 10.000 mulheres desfavorecidas ao redor do mundo. Dividido em módulos que totalizam 160 horas/aula, o curso, que será realizado em Belo Horizonte, é gratuito e inclui as despesas com hospedagem e alimentação. Para se inscrever, as mulheres devem ter ensino médio ou superior e ser proprietárias de empreendimentos que tenham, no mínimo, dois anos.

O investimento em educação de mulheres tem um alto retorno social. Segundo um estudo feito pelo Goldman Sachs em 2008, uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho poderia alavancar o crescimento econômico, aumentando a taxa de crescimento do PIB no país em 0,7% ao ano e elevando o PIB per capita em 9,1% até 2030.

A iniciativa 10,000 Women ocorre em 16 países, entre eles Afeganistão, África do Sul, China, Nigéria, Ruanda e Estados Unidos, e conta com parcerias locais com instituições e organizações de desenvolvimento para a sua realização. No Brasil, são parceiros do Projeto 10,000 Women a Fundação Dom Cabral e a Fundação Getulio Vargas, que deverão desenvolver, respectivamente, 500 mulheres empreendedoras nos próximos cinco anos.

Da Redação – PEGN
L&Barreiros Controladoria
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Manual de Negociações Complexas

A negociação e as empresas apreciam o sigilo. Mas ambas estão afetadas agora pela emergência de uma transparência, trazida ao mesmo tempo pela democratização das sociedades e a expansão das tecnologias da informação e da comunicação. O resultado é uma tensão entre tradição do sigilo e a nova injunção de transparência, que molda as evoluções contemporâneas da negociação e das empresas, assim como os desafios que elas estão enfrentando.
Trecho retirado do livro: Manual de Negociações Complexas do Prof. Yann Duzert da FGV Editora que de imediato coloca o dilema vivenciada hoje nos processos de Governança Corporativa: Sigilo nas Negociações x Tranparencia nas Operações.

O livro é dedicado a todos os que se dedicam à negociação e pretende desenvolver uma geração de administradores globais, preparados para negociar com clientes, fornecedores, acionistas, concorrentes, parceiros, sindicatos e toda sociedade civil.
É um instrumento de gestão imprescindível, que facilitará a tomada de decisão em grupo e a criação de consenso a partir da diversidade … leitura obrigatória para o Empreendedor da PME – Pequena e Média Empresa que muitas vezes tornam-se refem ou preza fácil em uma negociação com grandes Players no seu segmento de atuação.

Descubra como PME´s podem gerar resultados extraordinários, contate a L&Barreiros Controladoria e crie base sustentável para se dar bem em Negociações !
Boa leitura e bons negócios,

L&Barreiros Controladoria
Consultoria em Planejamento, Finanças e Contábil para PME´s

Empreendedor é um caçador de oportunidades

O empreendedor tem um comportamento similar ao de um animal na busca da caça. Está sempre inquieto, procurando novas oportunidades. Esse estado de atenção constante é essencial para o êxito de um negócio. É isso que o faz correr riscos, mobilizar pessoas e recursos e lançar-se em um novo empreendimento, buscando construir o seu sonho.
O Brasil, sem dúvida, possui um grande número de empreendedores, que buscam na construção de novos negócios a esperança de crescimento e realização profissional. Isso se deve, principalmente, à limitação das oportunidades no mercado de trabalho, à criatividade de nosso povo e à ampliação do acesso a informação e a tecnologias. Porém, também sabemos que a maioria deles fracassa em seus primeiros anos de trabalho. Por que isso ocorre?
Certamente, a dificuldade de empreender possui raízes na História. A sociedade foi desenvolvida, em grande parte, a partir do conceito da subordinação, estabelecendo o seu funcionamento de acordo com uma ordem central. Isso vale, até hoje, para escolas, universidades, igrejas, exército, entre outros. Criamos poucos líderes e muitos subordinados.
O reflexo disso é o baixo estímulo a uma atitude empreendedora, que se vislumbra, por exemplo, na limitada interação entre universidades e empresas no Brasil. Os bons resultados obtidos por pesquisadores brasileiros, muitas vezes, não ganham aplicações comerciais por falta de entendimento entre os dois lados. Em nações mais desenvolvidas, que conseguiram superar essa barreira cultural, a pesquisa, inclusive a científica, é orientada para objetivos vinculados ao desenvolvimento econômico e social.
Somem-se a essa herança cultural os conhecidos problemas estruturais que barram o empreendedorismo no Brasil. É muito difícil criar ou fechar uma empresa, assim como enfrentar a burocracia vigente, que mata as atitudes empreendedoras, desestimulando investimentos. Existem, entretanto, iniciativas positivas, como o Simples, sistema tributário para micro e pequenas empresas que unifica e reduz o pagamento de impostos. Além disso, há bons projetos financiados pela iniciativa privada, como a Junior Achievement, que estimula o empreendedorismo em estudantes do Ensino Médio. Em 26 anos de existência, a organização já sensibilizou 1,6 milhão de jovens sobre o mundo dos negócios e as vantagens da atividade empreendedora para a sociedade. Também merecem destaque trabalhos como o do Instituto Endeavor, no apoio a novos empreendedores, e as iniciativas do Movimento Brasil Competitivo e do Sebrae, com programas de melhoria de gestão para micro e pequenas empresas.
Para que o Brasil prospere, precisamos estimular o espírito empreendedor ao máximo. Qualquer ação que traga desenvolvimento e gere empregos e renda deve ser incentivada. O primeiro passo é que cada um de nós avalie o seu comportamento no dia a dia, com filhos e netos, assim como atue fortemente para gerar mais mudança na ação dos governos, principalmente em prol do incentivo às micro e pequenas empresas. Afinal, o empreendedor é um dos principais agentes sociais de qualquer nação. Ao correr riscos, ele promove o desenvolvimento, beneficiando toda a sociedade. E é essa atitude que devemos praticar e estimular desde cedo em nossos jovens.
por Jorge Gerdau Johannpeter – Presidente do Conselho do Grupo Gerdau
L&Barreiros Controladoria
Consultoria e Planejamento Financeiro e Contabil para PME´s – Pequenas e Medias Empresas

PMEs buscam crescimento pós-crise

Passado quase um ano, a economia dá sinais de recuperação e projeta bons índices para o segundo semestre

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), mais de 19% das 1.068 companhias consultadas, todas com até 50 funcionários no quadro de colaboradores, irão contratar profissionais no terceiro trimestre de 2009. Levando em consideração que 61% destas empresas possuem até nove empregados, o número torna-se considerável.

Dados otimistas que dão um novo ‘fôlego’ para o mercado que sofreu com a série de demissões desde o final do ano passado. Para o diretor da L&Barreiros Controladoria, Laecio Barreiros, o importante é saber o que fazer após a crise.

O controller Laecio Barreiros alerta que agora as empresas precisam avaliar o que aprenderam com tudo que aconteceu. “Além de ficarmos aliviados e esperançosos com as projeções e com as notícias divulgadas, devemos pensar nas lições deste período para montarmos um plano de contingência e ações de planejamento estratégicos e táticos visando nos preparar para novas e inesperadas turbulências ou mesmo como otimizar os bons momentos nos negócios”, explica Barreiros.

Um outro exemplo de superação frente a crise econômica é o relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) onde afirma que a economia brasileira vai acelerar o ritmo da retomada de seu crescimento no segundo semestre de 2009, “o aumento da demanda interna, motivado pela melhoria das condições de crédito e pela redução das taxas de juros, é a principal causa deste ‘boom’”, registra o documento.

Para contribuir com os micro, pequenos e médios empresários, Laecio destaca alguns questionamentos importantes para bater os obstáculos. Confira algumas perguntas ‘chaves’ levantadas pelo consultor:

– Você tem um planejamento estratégico com visão de curto, médio e longo prazos?
– Há controles minuciosos de suas despesas e custos?
– Tem o domínio e controle de suas margens e da formação do preço de vendas?
– Os seus controles internos estão organizados e os utiliza para tomada de decisões?
– Existe uma contabilidade regularizada, além de demonstrações financeiras atualizadas e está em dia com suas obrigações fiscais?
– Sua empresa tem uma boa gestão de riscos e um plano de contingência para situações de crise?
– Tem um controle dos indicadores de desempenho, plano de negócios ou processo orçamentário para acompanhar os negócios?


O diretor da L&Barreiros finaliza “são as respostas positivas para estas questões que irão facilitar a passagem pelos constantes desafios do dia-a-dia do empresário, pois ajudam a trabalhar a visão de curto, médio e longo prazos, além de tomar decisões e mudar os percursos quando necessário”.

O consultor Laecio Barreiros conta com todo o know how em consultoria para empresas de pequeno e médio portes adquirido em passagens em organizações de renome como GE Capital It Solutions / IBM Brasil (Ivix), Mc Donald’s, Manah, Moore Brasil, Zurich Seguros, Rhodes, Estanplaza Hotels e Grupo JM Fitafer, além de alguns cases de sucesso em PMEs como WWSports, SMKT Suplementos Alimentares, Zest Cozinha Criativa e MKR Comercial, entre outras. https://lbarreiros.com.br/

Loucura ou empreendedorismo?

Martha Beck, autora do livro “Finding your Nothern Star” (sem versão para português) listou os primeiros passos do empreendedorismo nesse artigo, no qual mostra que entre altos e baixos nos negócios, fica a lição que a situação sempre pode melhorar e que por mais que suas escolhas mostrem o contrário, você não é louco, apenas empreendedor.

Primeira fase: A morte e o nascimento

Características: Quando você sai do escritório como empregado para se tornar chefe e está tudo meio confuso.
Mantra: “Eu não sei o que está acontecendo, mas está tudo bem”.
Recomendação: Esteja centrado na suas próprias visões e criatividade. Coma direito, se exercite que o resto é só trabalho. Mantenha a cabeça aberta para novas possibilidades.

Segunda fase: Sonhar e conspirar

Características: Depois de conseguir mudar a identidade profissional sem traumas, você passa a pesquisar e pensar em diversas ideias, sonha longe.
Mantra: “Não existem regras, mas está tudo bem.”
Recomendação: Não limite sua imaginação, tenha ousadia para explorar novas ideias e serviços.

Terceira fase: A saga do herói

Descrição: Você começa e a invalidar diversas ideias para um negócio aparentemente viável, dá os primeiros passos e tudo está errado. As pessoas te criticam e isso faz com que questione sua sanidade.
Mantra: “Isso é muito mais do que eu esperava, mas está tudo bem.”
Recomendação: Não fique afobado, as coisas vão continuar dando errado por um tempo. Aprenda, aprimore-se e foque onde você está errando. Procure pessoas que possam te dar apoio.

Quarta fase: A terra prometida

Descrição: Depois de passar pela prova de fogo da terceira fase, a empresa se estabiliza. Você começa a fazer as primeiras contratações, paga os primeiros clientes e reúne uma pequena equipe.
Mantra: “Tudo está mudando, mas está tudo bem.”
Recomendação: Aproveite! Guarde dinheiro, invista e continue trabalhando. Com o tempo essas atitudes se convertem em bons retornos.

Fonte: Endeavor – Bota pra fazer
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As mentiras que os empreendedores contam

Sua empresa fala sempre a verdade? Se e a sua resposta é não, relaxe. Você faz parte apenas da maioria – e não acredite em qualquer um que disser que é transparente como cristal nos negócios. Quem garante isso é John Wells, presidente do IMD, (Institute for Management Development, ou, em português, Instituto para o Desenvolvimento de Gestão).

“As empresas mentem e muitas fazem isso porque não têm outra alternativa”, afirmou ele esta semana na abertura do Conarh, congresso de Recursos Humanos, em São Paulo. “A estrutura de capitalização das empresas não admite que os executivos sejam sinceros sobre as finanças das companhias, obrigando-os a mentir a maior parte do tempo”, disse o especialista. “Se afirmarem que estão com problemas, como a maioria das empresas está, simplesmente deixam de captar recursos e podem ir à falência”, segundo relata o site Canal Executivo.

As mentiras mais comuns

As mentiras no mundo do negócio parecem ser tão comuns que até livros já se escreveram sobre o tema. Conheça algumas das principais mentiras contadas por empreendedores, postadas por Millor Machado, blogueiro do Saia do Lugar, reproduzido no blog Super Empreendedores. As dicas são baseadas no livro “Reality Check“, de Guy Kawasaki, diretor da Garage Technology Ventures.

Nossas projeções são conservadoras
Estimativas de venda são sempre um chute. O empreendedor normalmente pensa “Se a estimativa for muito baixa, não vai valer a pena. Se for muito alta, vou parecer arrogante. Então vou pegar minha projeção mais alta, cortar pela metade e falar que estou sendo conservador.”

Nós estamos vendo se a ideia é garantida
A única forma de garantir que uma ideia dá dinheiro é depois que ela der dinheiro. Ser empreendedor significa acreditar que algo vai dar certo e fazer a aposta.

Ninguém faz o que nós fazemos
Se ninguém faz o que você faz, isso pode significar duas coisas: ou você não se deu ao trabalho de pesquisar o suficiente ou você está indo em um mercado que não existe. Logicamente existem ideias completamente novas, mas se não há nada absolutamente parecido, normalmente é um sinal de que alguma coisa está errada.

Nós não teremos concorrência
Lembre-se de que se o cliente simplesmente não comprar seu produto, você estará concorrendo com o nada. Ou seja, não existe falta de concorrência. Queira sempre fazer o melhor e satisfazer seu cliente ou você começará a perder consumidores para o nada, que é sempre um concorrente brutal.

Nós temos uma patente que nos protegerá da concorrência
Patentes ajudam, é lógico. Mas, se for uma patente de algo que ninguém queira comprar, o nada será um concorrente voraz.

Temos um mercado de X milhões de pessoas, só precisamos de 1% dele
Essa mentira mostra dois problemas no seu discurso. O primeiro é que ninguém quer investir em empreendedores que só querem 1% de algum mercado. O outro é que conseguir 1% de um mercado não é tão fácil assim. Seja mais realista e mostre que conhece as dificuldades de entrar no mercado.

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Conversou com alguém que já atuava no seu nicho de negócios antes de experimentar a vida de empreendedor?

Pronto! Você já poupou dinheiro suficiente, escolheu um nicho de mercado e está preparado para ter seu negócio próprio! Digamos que sua ideia é abrir uma franquia. O próximo passo seria consultar a empresa escolhida e descobrir que requisitos cumprir para ser um franqueado. Antes de seguir para esta etapa, uma conversa sincera com donos de unidades da loja que você pretende abrir pode te ajudar a evitar erros e entrar com mais segurança no negócio.

É como quando você está se mudando para uma casa nova e conversa com futuros vizinhos para saber se a vizinhança é tranquila. Ou quando é hora de comprar um carro novo e consulta os amigos para pedir ajuda na escolha da melhor marca com base nas experiências que ouvir.

Mas quais são as perguntas que não podem faltar para um colega franqueado? O site ALLBusiness listou dez questões que são obrigatórias na conversa com outros franqueados. Confira as dicas:

1. Você está feliz com seu franqueador?
Peça para seu colega franqueado detalhar o que o deixa contente ou não com a rede.

2. Quanto tempo demorou para você ter retorno do seu investimento?
Pergunte a si próprio se você tem condições psicológicas e financeiras de passar por este período sem lucros.

3- Em cerca de quanto gira o seu lucro e quais eram suas expectativas sobre ele?
É difícil perguntar para uma pessoa quanto ela ganha, mas pode ser mais difícil ainda descobrir sozinho – com a experiência própria.

4- Seu franqueador fez estimativas corretas do capital de giro que você precisaria?
Pior do que ter surpresas com os ganhos, é se surpreender com as despesas!

5- Seu franqueador te deu algum treinamento? Se sim, foi o suficiente para aprender a gerenciar seu negócio?
Tudo bem que muitas coisas aprendemos na prática, mas quanto mais teoria você tiver antes de mergulhar no seu negócio, melhor!

6-Você teve alguma taxa ou custo que não estava previsto? Se sim, quais foram?
Além do capital de giro, é bom ter certeza de qual deve ser seu capital inicial.

7- A região que você alcança com sua franquia é suficiente para atender seus objetivos?

Se o ponto escolhido pelo seu colega for parecido com o seu e tiver um público similar ao redor dá para ter uma ideia se é um bom local ou não . Repare também a que distância estão os concorrentes mais próximos
8- Existe alguma restrição aos produtos que você vende? Você é obrigado a designar um vendedor com alguma qualificação especial?
Vamos pensar em uma farmácia. Além da licença para os remédios, a figura do farmacêutico sempre deve estar presente. Certifique-se das necessidades que sua franquia terá.

9- O seu franqueador dá o tanto de suporte que ele prometeu que daria?
Principalmente se você for marinheiro de primeira viagem, vai precisar de conselhos constantes. Certifique-se de que seu franqueador estará sempre pronto para atendê-lo.

10- Qual a experiência em negócios, nível de estudos e habilidades que você já tinha antes de abrir sua franquia?
Pergunte também se toda essa experiência foi fundamental na abertura da franquia ou apenas um detalhe. Às vezes, ele também pode te indicar livros e sites que ajudem na preparação para a vida de franqueado.

E você? Conversou com alguém que já atuava no seu nicho de negócios antes de experimentar a vida de empreendedor? Qual outra pergunta você faria para um colega franqueado antes de abrir sua franquia?

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