Dentre das minhas atividades, tambem atuo como palestrante sobre Gestão Financeira e Formação de Preço de Vendas na PMEs e uma pergunta é recorrente entre os participantes.
Trata-se da difrença no momento de conceder um desconto. Voce sabe a difrença de um desconto de 20% e um desconto em cascata de 10% + 10% ?
Vejamos:
No Desconto de 20%
Preço de Venda Bruto ……….. 100,00
Desconto de 20% …………… 20,00
Portanto, Preço Liquido ……….80,00
No Desconto de 10% + 10%
Preço de Venda Bruto …………100,00
Desconto de 10% ………………10,00
Preço Liquido Intermediario…….90,00
Desconto de 10% ……………. 9,00
Portanto, Preço Liquido ……….81,00
Vejam que o efeito do desconto em cascata é mais vantajoso para o vendedor.
Bons negocios,
Laecio Barreiros
Antes de evoluirmos no assunto, precisamos entender o significado das palavras cegueira e ignorância.
No Dicionário Michaelis:
ce.guei.ra
s. f. 1. Falta de vista; estado do que é cego; incapacidade de ver.
ig.no.rân.cia
s. f. 1. Estado de quem é ignorante. 2. Desconhecimento. 3. Falta de instrução, falta de saber.
Entendido o significado, podemos afirmar com certeza que o dia em que a população entender e enxergar que o problema tributário ou custo brasil derivado dos impostos em cascata, “ Não ” é dos Empresários ou do Governo e sim da Sociedade e da forma como ela enxerga o problema, por que na formação do preço de venda dos produtos ou na planilha de custos de qualquer produto, estão inclusos todos os custos e impostos ou seja, quem paga é quem consome ou compra o produto, no mesmo principio de tributação das economias avançadas ( usamos aqui o exemplo dos EUA ) … com uma única diferença, lá eles sabem disso e pagam o IVA ( Imposto de Valor Agregado ) a parte no momento do consumo dos produtos e serviços, aonde esta explicito e sai na nota ou recibo na hora da compra. Aqui no Brasil, esta no incluso preço e a gente não sabe disso e não enxerga !
Portanto só teremos uma reforma tributaria justa no dia em que a população entender que o imposto ou tributo é um problema da sociedade, do povo e não do empresário, a população na sua ignorância, pensa que o Empresário e o Governo são os vilões … de fato os vilões ou melhor o vilão é o Governo, já os Empresários, esses também tem uma relação cega ou míope da situação, pois acreditam que eles são as únicas vitimas da carga tributaria e ai esta um grande erro, os Empresários devem sim, reclamar da falta de competitividade derivado da alta carga tributaria e não devem por isso apoiar seu negocio em planejamento tributário ou informalidade derivado de sonegação por julgarem serem vitimas da alta carga. Não devem esquecer de que na formação de preço de venda ou planilha de custos dos seus produtos, eles incluem e repassam os impostos e o custo brasil já mencionado ao preço de venda, portanto quem paga é o consumidor.
Neste contexto, o empresário tem que ter em mente que ele é apenas um repassador, um agente arrecadador de impostos e tributos, ou seja, ele apura e recolhe os impostos que foram inclusos no preço de venda.
Evidentemente esta cadeia de repasses de impostos deste do produtor na Matéria Prima, Transformador e Prestadores de Serviços envolvidos em todo o processo, cria a cascata de impostos, pois calcula-se um sobre o outro durante o processo e isto é um dos componentes do custo brasil .
Pense agora na inclusa de mais de 40 milhões de pessoas da classe C, D que passam a ter acesso a novas oportunidades de consumo e fazem isso de forma desenfreada em função da demanda reprimida de tantos anos … vocês acham que o fisco ou os empresários esclarecidos estão preocupados com reforma tributaria ou redução de impostos ? Quem vai pagar a conta ?
Precisamos urgentemente esclarecer a população para acabar com a ignorância ou dar óculos para melhorar a visão do povo .
Bons Negócios,
Laecio Barreiros
L&Barreiros Controladoria
A TNS é a maior empresa de pesquisa de mercado customizada do mundo com escritórios e presença em 75 países. Especializada em prover insights e orientações para auxiliar seus clientes na tomada de decisões, a empresa detém amplo conhecimento sobre diferentes segmentos de negócios: Consumo, Telecom & TI, Financeiro, Varejo, Healthcare e Automotivo.
No Seminário Compra e Venda do Futuro na Amcham-SP, Karina Milaré, Diretora de Planejamento do Setor de Consumo da TNS, apresentou 10 dicas para atender o Mercado das Classes C, D.
Mercado Consumidor – Classe C, D :
1) Considere suas ( complexas ) equações de desembolso
2) Ofereça produtos de qualidade
3) Desenhe promoções concretas
4) Papel no PDV – Ponto de Venda, transforme em um local de convívio
5) Gere identificação
6) Fale com ele de forma simples e direta
7) Considere seus valores tradicionais ( Família, Mãe, etc…)
8) Inove
9) Lembre-se dos consumidores jovens da base da pirâmide ( classe C, D )
10) Conheça o seu consumidor, vá visita-lo.
Bons Negócios,
Laecio Barreiros
CEO da L&Barreiros Controladoria
Hoje 26/04/11 aconteceu na Câmara Americana de Comércio –Amcham em São Paulo do Seminário “Compra e Venda do Futuro – Quais as principais tendências de nossos clientes e consumidores?”
A palestra esclareceu as motivações, os desejos e as mudanças dos consumidores, bem como compreender como esses aspectos se refletem nos rituais de consumo, têm sido um desafio para as empresas que contou com a presença e participação de diversas organizações renome, empresários e executivos de empresas como TNS Research International, GS&MD, Vita Derm, Itau Unibanco Seguros, CVC, Vivo, Fran´s Café e representando a L&Barreiros Controladoria o Diretor Executivo, Sr. Laecio Barreiros.
Antes uma discussão concentrada apenas em empresas de capital aberto, listadas em bolsa, a Governança Corporativa, segundo lembra o presidente do Conselho de Administração do IBGC, Gilberto Mifano, “ há muito é vista pelo Instituto como um conjunto de ferramentas que interessa a qualquer empresa, de qualquer tamanho e em qualquer estagio do seu ciclo de vida, e não como um tema exclusivo de empresas que acessam o mercado de capitais”. A prova disso, comenta esta no atual quadro de associados do IBGC. Aproximadamente 86% dos seus mais de 1.700 associados são direta ou indiretamente ligados a empresas fechadas, a maioria familiares, do tipo em que a família ainda esta na gestão do negocio e não tem, no curto prazo, o objetivo de abrir capital. “ Essas empresas se interessam por Governança Corporativa como uma forma de lidar com as suas próprias questões: de crescimento, de desempenho, de sucessão na propriedade, de sua própria gestão, de transparência e do convívio na sociedade onde estão instaladas.” Por outro lado, “hoje os investidores reconhecem que, quando tem uma família envolvida, isso muitas vezes pode se assemelhar a um seguro”, destaca Mifano. Segundo ele, há 20 anos a situação era outra: “ Essas empresas muitas vezes eram malvistas pelos investidores”. Para Mifano, “ a cultura da empresa pode contribuir positivamente para o seu êxito quando a família tem fundamentos éticos e valores, e isso é transmitido e preservado dentro da empresa”. Com opinião semelhante, Decio da Silva, presidente do conselho da WEG – empresa familiar que completa 50 anos em 2011, e quem em 2007 migrou para o Novo Mercado -, acredita que “ a cultura das organizações tem de ser passada para todas as gerações e para toda a empresa ”. Segundo o coordenador da Comissão de RG do IBGC, Josmar Bignotto, o primeiro executivo profissional que substitui um executivo da família normalmente tem grandes dificuldades para fazer o processo de transição. “ Isso esta associado, a meu ver, ao fato de não levar em conta a cultura e os valores da empresa”. Quando começam a surgir os problemas ? Um dos principais problemas enfrentados pelas empresas familiares é, na visão de Mifano, “ a existência de uma confusão entre o que é empresa e o que é família. E isso pode ser negativo”. Silva diz ser muito importante, além da preservação da cultura, “ o profissionalismo tanto familiar quanto não familiar, pois isso conduz à boa gestão” . Na WEG, a decisão de se tratar profissionalmente a companhia foi tomada muito antes de outras empresas da época. Já em 1976, segundo Silva, os três sócios fundadores da empresa optaram por elaborar um acordo de acionistas, criando uma estrutura para os acionistas familiares. Um dos tópicos desse acordo, explica Silva, é o respeito às vocações. O inventivo a sua elaboração, diz, foi a participação dos sócios em seminário organizado pelo consultor João Bosco Lodi, um dos fundadores do IBGC e um dos primeiros a abordar a importância da gestão da empresa familiar no Brasil. Outro ponto que merece atenção na empresa familiar é a sucessão. Muitas vezes, “ confunde-se nessas empresas a reconhecida qualidade de filhos ( não dos filhos ) com a desejada eficácia deles como gestores ”, ressalta Bignotto. Para ele, “ a saída nesses casos passa principalmente pelo conselho de administração, sendo a sucessão uma de suas responsabilidades, assim como o Comitê de RH ”.
A Substituição Tributária (ST) é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços é atribuída a outro contribuinte. A cobrança do ICMS no regime de Substituição Tributária é antecipado, muitas vezes o imposto é recolhido com base em uma estimativa de preços que serão praticados na venda ao consumidor final (IVA). O ICMS é cobrado na nota fiscal de clientes que comercializam produtos de difícil fiscalização, como: cigarros, discos, peças, bebidas, combustíveis, derivados de petróleo, carnes, etc. Em poucas palavras, o Fisco Estadual ao instituir o Regime da Substituição Tributaria do ICMS, transfere para o principal contribuinte da cadeia o papel de agente arrecadador do tributo em mercados e produtos com grau elevado de informalidade. Sendo que para transferir a responsabilidade de substituição ao principal agente da cadeia, o Fisco mediu a margem media de lucro do segmento e instituiu percentuais que devem agregar ao preço de venda, chamando esta pratica de IVA. Para facilitar o entendimento vejamos um exemplo e aplicação na pratica: Um fabricante de peças para automóveis vende para Loja de Auto Peças (Revenda) 100 peças a preço unitário de R$ 10,00, portanto o pedido total será de R$ 1.000,00, vejamos agora o passo a passo do calculo da Substituição Tributaria (ST) no Fornecedor e cliente revenda. Premissas: Alíquota de ICMS = 18% IVA do Setor de Auto Peças = 40% Exemplo Didático e para este produto não há o Imposto – IPI e tratando de uma operação Interna no Estado de São Paulo Formula: (Preço de Venda x IVA x Alíquota ICMS) (-) ( Preço de Venda x Alíquota ICMS ) = ICMS ST Exemplo: ( R$ 1.000,00 x 40% x 18% ) (-) ( R$ 1.000,00 x 18% ) = R$ 72,00 Portanto o fabricante de peças emitira a NF-e para seu cliente, conforme: Valor da mercadoria/peças = R$ 1.000,00 (+) ICMS ST de R$ 72,00, sendo que a fatura/boleto ficara em R$ 1.072,00, ele fabricante, incluirá esta parcela de ST nas suas guias de apuração do ICMS o a Loja Revenda não precisara recolher e apurar o ICMS, pois o fabricante assumiu o seu papel e fez o recolhimento substituindo a Loja. Procuramos abordar de forma didática o modelo de substituição tributaria, evidentemente este é um assunto muito rico e com muitas variações, aplicações e discussões que os Tributaristas, Fiscos Estaduais, Contadores e Especialistas estão estudando e trabalhando para adequar o sistema as operações alcançadas pelo tributo. Vale a pena entender um pouco mais com seus Assessores Fisco Contábeis o impacto nos seus negócios. Bons Negócios, L&Barreiros Controladoria
Criando as condições para inovar em parceria com Amcham, Fundação Dom Cabral e L&Barreiros Controladoria !
L&Barreiros Controladoria, participa da dinâmica que ajudara a definir quais os principais aspectos da inovação que precisam ser debatidos para que sua empresa tone-se cada vez mais competitiva.
Após a palestra conduzida pelo Prof. Carlos Arruda, PhD e Professor Coordenador do Nucleo de Inovação da Fundação Dom Cabral, criou-se a base e estrutura para implantação de um Comitê Aberto de Inovação na Amcham e a L&Barreiros Controladoria, representada pelos seus Diretores Laecio Barreiros e Agnaldo Serrano participou ativamente deste grupo inaugural e foi convidada à permanecer como membro integrante dos próximos 8 encontros.
L&Barreiros Controladoria, participou de almoço na AMCHAM com o Secretário de Comércio dos EUA, Gary Locke.
No almoço na tarde desta segunda-feira 21/03/2011, Gary Locke afirmou que o Brasil e os Estados Unidos devem ter uma relação igualitária para se tornarem fortes no comércio internacional. O evento aconteceu na Câmara de Comércio Americana Brasil Estados Unidos (AMCHAM – sigla em inglês) e além do secretário americano também estavam presentes o Presidente do Investe São Paulo, Cristiano Almeida, o CEO da L&Barreiros Controladoria, Laecio Barreiros, o Diretor de Projetos da L&Barreiros Controladoria, Agnaldo Serrano, o Presidente do Ex-Im Bank dos EUA, Fred Hocliberg, e Thomas Shannel, Embaixador dos EUA no Brasil.
O encontro faz parte da estratégia do governo americano de investimentos no Brasil. O embaixador do país não foi com o Presidente Barack Obama para o Chile, para participar de eventos como o desta tarde. A maioria dos convidados representavam empresas americanas e brasileiras e a L&Barreiros Controladoria, foi a única Consultoria com foco em Empresas de Pequena e Médio Portes (PME´s) presente no evento.
Vejam que profundo a filosofia da marca Adidas:
“ Impossible is Nothing ” … algo como “ Nada é impossível ”
Esta texto é uma espécie de mantra para a marca e orienta todas as ações e pensamentos da empresa.
“ Impossível é apenas uma grande palavra:
Usada por gente fraca que prefere viver no mundo com está
Em vez de usar o poder que tem para muda-lo
Impossível não é um fato
É uma opinião
Impossível não é uma declaração
É um desafio
Impossível é hipotético
Impossível é temporário
Impossible is nothing ”
Na minha opinião, isto extrapola qualquer visão e objetivo de uma campanha publicitaria … Não tem um dia em que não lembro dessas palavrinhas: “Impossible is nothing” e garanto; minha vida mudou, principalmente nos negócios .
Bons negócios,
Ter concorrentes não é nada agradável, mas é necessário. É o que nos obriga ser cada dia melhores. Como diz o brilhante texto abaixo, encontrado entre os papeis de Attilio Fontana, fundador da Sadia:
“ Bendito sejam os meus concorrentes:
Que me fazem levantar cedo e me render mais o dia
Que me obrigam a ser atencioso, competente e correto
Que me fazem avivar a inteligência para melhorar meus produtos e meus serviços
Que me impõem a atividade, pois , se não existissem, eu seria lânguido, incompetente e retrogrado
Que não dizem minhas virtudes e gritam bem alto meus defeitos e assim, posso me corrigir
Que quiseram arrebatar-me o negócio, forçando-me a me desdobrar para conservar o que tenho
Que me fazem ver em cada cliente um homem a quem devo servir, e não explorar, o que faz de cada um meu amigo
Que me fazem tratar humanamente meus vendedores, para que se sintam parte da minha empresa e assim, vendam com mais entusiasmo
Que provocaram em mim o desejo de me superar e melhorar meus produtos
Que por sua concorrência me converti em um fator de progresso e prosperidade para meu pais
Salve, concorrentes, eu os saúdo …
Que o Senhor lhes dê vida longa. ”
Texto extraído do livro: Oportunidades Disfarças de Carlos Domingos – Editora Sextante