REFIS da Crise tem inicio

As empresas já podem parcelar seus débitos com o Governo Federal, desde que estes estejam vencidos até 30 de novembro de 2008. O programa de parcelamento, que também já foi chamado de “REFIS da Crise”, teve inicio na segunda – feira, 17 de agosto, e seu prazo vai até o fim de novembro.

“Essa notícia será benéfica para milhares de empresas”, explica o advogado tributário do G Carvalho Advogados, Dr. Anderson Tadeu de Sá. Os parcelamentos poderão ser feitos em até 180 meses.
Estão abrangidos nesse parcelamento:
a) débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e os débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN);
b) saldo remanescente dos débitos consolidados no REFIS, no PAES, no PAEX;
c) débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na TIPI com incidência de alíquota 0 (zero) ou como não-tributados.

“Com certeza, para as empresas ou pessoas endividadas com o governo será uma ótima oportunidade de sanar esse problema, e fará com que o governo recupere boa parte dos impostos atrasados. Mas é preciso cuidado, pois, é maravilhoso para quem paga à vista ou no curto prazo, do contrário, pode se tornar uma armadilha, pois, a empresa terá que pagar em até 15 anos e, se deixar de pagar por três meses, o valor vai direto para a dívida ativa”, alerta o advogado do G Carvalho.
Para Anderson Tadeu a lei apresenta vários pontos interessantes. “Realço como os principais pontos os seguintes aspectos: possibilidade de liquidação de multa, de mora ou de ofício, e a juros moratórios; possibilidade de reparcelamento de dívida parcelada; possibilidade de parcelamento da COFINS das sociedades civis de profissão regulamentada, e possibilidade de pagamento ou parcelamento de tributos de pessoa jurídica pela pessoa física responsabilizada pelo não pagamento”
Entretanto, a nota negativa é a exclusão dos valores referentes ao imposto do Simples Nacional em atraso do parcelamento. “Isso fará com que um grande número de pessoas não possa participar do parcelamento e por serem essas as micros e pequenas, são as que mais necessitam”, finaliza.

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A Arte da Estratégia – Pense grande, comece pequeno e cresça rápido !

Voltando aos nossos encontros literários, falaremos sobre um livro muito interessante:

A Arte da Estratégia – Pense grande, comece pequeno e cresça rápido !
Autor: Carlos Alberto Julio.
Série: PIQUE Profissional

Os livros desta série são concebidos mais ou menos como um curso intensivo, uma vez que Julio é professor, palestrante, executivo renomado … alem de utilizar muitas historias e fabulas curiosas, bem-humoradas, sempre repletas de lições. Este livro em especial traz uma linguagem simples e direta, sendo possível sua leitura como se estivesse navegando na internet.

Vou reproduzir apenas um trecho do capitulo 4 … só para provocar a curiosidade:

Capitulo 4 – Como chegamos lá ? Desenhe um caminho diferente de todos os demais.

O comediante americano Bill Cosby nos ensina a quarta regra da estratégia – Desenhe um caminho diferente de todos os demais:

“ Eu não sei qual é a chave do sucesso, mas a chave do fracasso é tentar agradar a todo mundo .“ Essa frase constitui a mais perfeita síntese de uma estratégia de negócios que já ouvi. Ela não é de autoria de nenhum grande especialista em estratégia de Harvard ou Wharton, mas de Bill Cosby, comediante negro norte-americano.
Cosby provou, em sua vida, ser muito bom em estratégia. Por exemplo, ele tomou vários atalhos para acelerar sua carreira. Em 1956 largou a escola para se inscrever na Marinha, onde foi remunerado para receber uma boa educação, Em 1961, saiu da Marinha para cursar a Universidade Temple. No ano seguinte, largou a universidade para investir na carreira de comediante.
Em 1963, Cosby apareceu no programa de TV “The Tonight Show” e sua popularidade foi as alturas. Seu sucesso foi atribuído, em grande parte, a uma abordagem diferenciada. Ele não tentou agradar a todo mundo. Privilegiou o publico negro – e, de quebra, atraiu os brancos também. E, em vez de ir às ruas, lutar pelos direitos civis como todos, Cosby focalizou nas TV as situações cotidianas.

O maior êxito de Cosby foi a sitcom “The Cosby Show” (1984-1992), na qual interpretava o papel de bem-sucedido, exatamente o que ele buscara desde a infância em que brincava nas ruas da Filadélfia. Uma observação interessante: ao longo de sua carreira, Cosby continuou estudando, Graduou-se em Temple e fez mestrado e doutorado pela Universidade de Massachusetts. Quer outra frase primorosa de Cosby ? “Se quiser ter sucesso na vida, seu desejo de sucesso precisa ser maior que seu medo de fracassar”. ( Não deixe de ler os Capítulos 9 e 10.)

A frase inicial e o exemplo de vida de Bill Cosby caem como uma luva para o que vamos tratar agora. Nem vou comentar os atalhos que conseguiu pegar por ter um objetivo definido. O que me interessa neste capitulo é sua “abordagem diferenciada”.

Tal abordagem é fruto de uma combinação, posicionamento e priorização ( mesmo que Cosby tenha intuído tudo isso). Se a estratégia é o caminho, esses quatro elementos – chamados na literatura da administração de marketing de “ quanto Os estratégicos “ – representam o cimento que o pavimenta.

Pense grande, comece pequeno e cresça rápido … contate a L&Barreiros Controladoria para ajudá-lo nesta estratégia.


Laecio Barreiros
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Ciclo PDCA … Método de Melhorias Contínuas

Ciclo PDCA

O método PDCA que se baseia no controle de processos, foi desenvolvido na década de 30 pelo americano Shewhart, mas foi Deming seu maior divulgador, ficando mundialmente conhecido ao aplicar nos conceitos de qualidade no Japão (MILET, 1993; BARRETO, 1999).
Neste sentido a análise e medição dos processos é relevante para a manutenção e melhoria dos mesmos, contemplando inclusive o planejamento, padronização e a documentação destes, atraves das seguintes fases:

P (Plan = Planejar)
Definir o que queremos, planejar o que será feito, estabelecer metas e definir os métodos que permitirão atingir as metas propostas.
No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder ao planejamento do Sistema.

D (Do = Executar)
Tomar iniciativa, educar, treinar, implementar, executar o planejado conforme as metas e métodos definidos.
No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder ao desenvolvimento e uso do sistema.

C (Check = Verificar)
Verificar os resultados que se está obtendo, verificar continuamente os trabalhos para ver se estão sendo executados conforme planejados.
No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder aos testes, análise das informações geradas e avaliação de qualidade do sistema.

A (Action = Agir)
Fazer correções de rotas se for necessário, tomar ações corretivas ou de melhoria, caso tenha sido constatada na fase anterior a necessidade de corrigir ou melhorar processos.
No caso de desenvolvimento de um Sistema de Informação, esta atividade pode corresponder aos ajustes, implementações e continuidade do sistema.

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Softwares para quem não tem Secretaria, e o melhor “ É tudo livre ! ”

Para quem toca uma empresa de casa, ou tem uma equipe super enxuta, o pessoal do Young Entrepreneur listou diversos softwares e serviços que podem ajudar a organizar e facilitar o seu dia-a-dia. As opções são bastante variadas e reúnem de ferramentas para e-commerce até organizador de agendas.

É tudo livre !

Você já deve ter ouvido aquela história de um escritório repentinamente invadido por agentes da polícia federal. Fraudes fiscais? Desfalques milionários? Nada disso. Essas batidas podem acontecer pela simples utilização de softwares não-licenciados. Acontece que aos olhos da lei, grana curta não é desculpa para pirataria, principalmente quando lembramos da quantidade de freewares e open-sources disponíveis por aí. E como não queremos ver ninguém lendo essa edição atrás das grades por não pagar uma singela permissão de uso, selecionamos e avaliamos os dez melhores programas para você usar em todas as áreas da sua empresa.

Pacotes Office – Versão comercial: Microsoft Office

Open Office: reúne as funções básicas: processador de textos, gerador de apresentações, editor de imagens e planilhas. O layout é espartano, com ferramentas limitadas, principalmente no quesito slides. Cumpre bem as funções básicas, mas possui problemas de compatibilidade com arquivos gravados no Microsoft Office. (Windows, OS X, Linux)
Zoho: web-based bem completo. Além das funções básicas (texto, planilhas e apresentações), traz aplicativos para webconferências e gerenciamento de projetos coletivos. O layout é caprichado e intuitivo. Os problemas ficam por conta da velocidade, que deixa a desejar com arquivos mais pesados. Melhor ter uma conexão confiável, pois não possui modo offline. (Windows, OS X, Linux)
Neo Office: o Neo Office foi desenvolvido como uma alternativa do Open Office para Macs, adotando a mesma linha visual e operacional dos softwares para OS X. O layout não é lá essas coisas, mas não compromete. O destaque é a velocidade para rodar o programa e abrir arquivos. O problema fica por conta dos bugs que ocorrem quando se trabalha com muitas janelas abertas. (OS X)

Contabilidade – Versão comercial: Quicken

GnuCash: O GnuCash é uma boa opção para controlar finanças de pequenas empresas. Comparado ao Quicken, a interface pode parecer um pouco complicada. Também sentimos falta de aplicativos mais específicos para negócios, como folha de pagamento, inventário e gerenciamento de clientes. (Windows, OS X, Linux)
Grisbi: Assim como a maioria dos programas para fluxo de caixa, os criadores do Grisbi contam com a educação financeira do usuário. Ponto positivo para a possibilidade de importar arquivos do Quicken e extensões CSV, como as do Excel. A inserção de dados é simples, direta e pode ser dividida em várias categorias. Assim como o GnuCash, peca pela ausência de aplicativos mais pontuais. (Windows, OS X)

Organização – Versão Comercial: Outlook Express (Agenda)

30 Boxes: Mais que um calendário, o 30 Boxes integra seus compromissos e lembretes com mídias sociais e serviços online. O layout (um grande calendário) não impressiona, mas é bastante funcional. A usabilidade “drag and drop” é outro ponto positivo. (Windows, OS X, Linux)
Mozilla Sunbird: O programa reúne todas as funções principais de uma agenda eletrônica, em um visual bem-acabado e funcional, que pode ser integrado ao Firefox e ao Thunderbird (alternativa para email que vale a pena conferir). O único problema é que muitas de suas funções estão sujeitas a instalação de add-ons, o que pode ser um pouco cansativo. (Windows, OS X)

Editor de Imagens – Versão Comercial: Adobe Photoshop

Irfan View: Está bem longe de ser um Photoshop, mas para quem procura o básico da edição de imagens (cortar, redimensionar, equilibrar cores), é um quebra-galho que não compromete o andamento do sistema. A interface é meio complicada, por isso convém decorar os atalhos dos comandos. (Windows, OS X)
Photo Phitre: Tem bastante funcionalidades e permite um trabalho mais detalhado em imagens. A barra de ferramentas é bem completa e o programa carrega rapidinho. A grande diferença para o seu rival comercial é a ausência dos famosos layers. (Windows, OS X)
Gimp: O Gimp é direcionado para quem realmente precisa de ferramentas mais apuradas de imagem. O programa é completo, mas difícil de mexer. E para quem estiver contando com o tutorial, ele é bastante defasado. Mas a qualidade das ferramentas é a única que consegue fazer frente ao Photoshop. (Windows, OS X)
Não esquecemos…

Tudo bem, sabemos que você já deve conhecê-los, mas não podíamos deixar esses serviços gratuitos de fora:

Avast – Um dos freewares de antivírus mais utilizados. Eficiente e não pesa no sistema.
Skype – Uma das melhores formas de diminuir os valores da conta telefônica.
Gmail – Além do uso pessoal, o Gmail também pode servir como servidor de email para sua empresa, caso você já tenha o seu domínio.

Results On – http://www.resultson.com.br/site/?p=7694 – por Thomaz Gomes

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Novo nos negócios? Dicas para apresentar sua empresa.

Como funcionário você sempre foi exemplar. Fez bons contatos e conseguiu criar uma boa e eficiente rede de relacionamentos. Decidiu, portanto, que seria a hora de abrir uma empresa. E então, você realmente percebe que não era nenhum gênio o criador da frase: “Amigos, amigos, negócios a parte”. Afinal, sua empresa é nova, e seu amigo (conhecido ou ex-colega de trabalho) não quer correr o risco de indicar uma desconhecida – e pequena – companhia ao chefe dele, sem ter a certeza de que não vai se queimar depois se a indicação for considerada ruim.

E se o seu amigo for o dono da empresa? Ainda assim, nem sempre isso é uma vantagem. Em nome da mesma amizade, o amigo-cliente pode querer vantagens também, como mais prazo e menor preço. Por isso, seja amigo ou desconhecido, é preciso causar uma boa impressão para vender a sua empresa. E isso inclui estar muito bem preparado para apresentar seu novo negócio.

Em artigo elaborado para a revista norte-americana BusinessWeek, o conferencista Carmine Gallo, conhecido por desenvolver habilidades de comunicação para as marcas mais admiradas do mundo, elencou algumas regras básicas para que você mostre aos seus amigos o quanto está preparado para enfrentar o mundo dos negócios. Clique no link da Revista BusinessWeek e conheça as dicas e regras de Gallo.

Por enquanto, veja a Regra dos 90 segundos:

Se você não pode explicar os benefícios da sua companhia no primeiro minuto e meio da sua apresentação, você perderá seus ouvintes. Em conversa com Gallo, John Medina, autor do livro Brain Rules (“Regras do Cérebro”, ao pé da letra), confirma isso. Segundo o cientista, professor da Universidade de Washington, a literatura médica reúne fartos fundamentos de que as pessoas atribuem um “peso de credibilidade” muito grande aos primeiros momentos de aprendizagem.

O pronome mais importante: você. Gallo afirma que existe uma tendência dos empreendedores em falar na primeira pessoa, “eu”, colocando sua empresa no centro das atenções. Mas um cliente em potencial está interessado em si próprio, nas suas necessidades. Por isso, ele recomenda usar sempre “você” nesses primeiros 90 segundos. Para isso, ele cita Michael Wilkinson, diretor da Leadership Strategies, empresa situada em Atlanta que oferece cursos de treinamento. Ele recomenda que no início da apresentação é preciso estimular o público utilizando as palavras “você” ou “vocês” ao menos quatro vezes, ou mais. Utilizar “nós”, não é ruim, mas também não é tão envolvente. Para ilustrar sua tese, Gallo atenta para o fato de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, utiliza o pronome “você” frequentemente em seus pronunciamentos.

Agora, volte ao começo deste texto. Você verá que usamos “você” duas vezes logo no início. Se você está lendo esta última frase é porque a dica de Carmine Gallo funciona. Experimente !

Contribuição de Amanda Camasmie – Blog Empreendedores da Caixa

Revista BusinessWeek – Small Business, texto completo de Carmine Gallo .http://www.businessweek.com/smallbiz/content/aug2009/sb2009084_765985.htm
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A Estratégia do Oceano Azul

Desde a ultima postagem sobre o Livro “ A Cauda Longa – The Long Tail ” … recebi muitos elogios e incentivos para publicar outros temas e resumos de livros e arquivos. Confesso que fiquei surpreso com a demanda, mas adorei a idéia e farei isto com mais freqüência.

Falaremos então de outro livro que li no ano passado, também Best-Seller: “ A Estratégia do Oceano Azul – Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante” dos autores: W.Chan Kim e Renée Mauborgne, é outro livro espetacular … principalmente para quem é Empreendedor ou pretende ser.

Vou reproduzir de forma resumida o Capitulo 1, tenho certeza que ira despertar o interesse e a curiosidade para a leitura completa do livro.

Guy Laliberté, ex-acordeonista, ex-equilibrista em pernas-de-pau, ex-engolidor de fogo, é hoje CEO de uma das principais empresas exportadoras do Canadá, Cirque Du Soleil. Criada em 1984, por um grupo de artistas de rua, as produções do Cirque já foram vistas por quase 40 milhões de pessoas em 90 cidades em todo o mundo. Em menos de 20 anos, o Cirque de Soleil alcançou nível de Receita/Faturamento que o Ringling Brothers and Barnum&Bailey Circus – campeão mundial da industria circense – só atingiu após mais de 100 anos de atividade.
O que torna a proeza ainda mais notável é que esse crescimento fenomenal não ocorreu num setor atraente. Ao contrario, sucedeu num setor decadente, cujo baixo potencial de crescimento era ponto de destaque nas analises estratégicas tradicionais.

Novo Espaço de mercado
O Cirque Du Soleil foi bem-sucedido por ter percebido que, para vencer no futuro, as empresas devem parar de competir uma com as outras. A única maneira de superar os concorrentes é não mais tentar superar os concorrentes.
Para melhor compreender a proeza do Cirque Du Soleil, imagine um universo de mercado composto de dois tipos de oceanos – oceanos vermelhos e oceanos azuis. Os oceanos vermelhos representam todos os setores hoje existentes. É o espaço de mercado conhecido. Já os oceanos azuis abrangem todos os setores não existentes hoje. É o espaço de mercado desconhecido.
Nos oceanos vermelhos, as fronteiras setoriais são definidas e aceitas e as regras competitivas do jogo são conhecidas. Aqui, as empresas tentam superar suas rivais para abocanhar maior fatia da demanda existente. À medida que o espaço de mercado fica cada vez mais apinhado, as perspectivas de lucro e crescimento ficam cada vez menores. Os produtos se transformam em commodities e a “briga de foice” ensangüenta as águas, dando origem aos oceanos vermelhos.
Os oceanos azuis, em contraste, se caracterizam por espaços de mercado inexplorados, pela criação de demanda e pelo crescimento altamente lucrativo. Embora alguns oceanos azuis sejam desbravados bem alem das atuais fronteiras setoriais, a maioria se desenvolve dentro dos oceanos vermelhos, mediante a expansão das fronteiras setoriais vigentes, como fez o Cirque Du Soleil. Nos oceanos azuis a competição é irrelevante, pois as regras do jogo ainda não estão definidas.

Este é só um aperitivo … espero que tenha conseguido despertar a curiosidade e o interesse, afinal há cases de sucesso e historias muito boas sobre empresas como Ford, GM, Chrysler, Toyota, CTR, IBM, Compaq, Dell, iTunes ( Apple ), Philips, SAP, Nickelodeons, entre outras.

Descubra como PME´s podem gerar resultados extraordinários, contate a L&Barreiros Controladoria e crie seu Oceano Azul !

Boa leitura e bons negócios !

Laecio Barreiros
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Divã do Empreendedor: Coluna de Laecio Barreiros na Revista PEGN

A partir deste mês, passo a assinar uma coluna na Revista PEGN – Pequenas Empresas Grandes Negócios ( online) da Editora Globo.
Trata-se de uma seção de perguntas enviadas pelos leitores sob Finanças e Empreendedorismo, aonde retorno com respostas numa linguagem simples e direta.

“Gostaria de saber se é aconselhável fazer um crédito para abertura de uma franquia, pois o capital que possuo é insuficiente para a abertura da mesma.”
Marcelo Parreira – Ribeirão Preto, SP

Link: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI84709-17161,00-E+ACONSELHAVEL+FAZER+UM+CREDITO+PARA+ABERTURA+DE+UMA+FRANQUIA.html

Resposta:

Você deseja empreender e abrir um negócio próprio – uma franquia – e não possui todo o dinheiro? Faço a seguir algumas sugestões e dicas para realizar o seu sonho:

1) Tente, primeiro, financiar com o franqueador. Alguns têm na sua estratégia de expansão recursos disponíveis para financiar, principalmente a taxa de franquia. Com isso você terá uma identificação e comprometimento com o sucesso do negócio, dividindo o risco entre o franqueado e o franqueador, além de obter taxas de juros subsidiadas e garantias negociadas.

2) Veja se não é possível obter esse capital com algum membro da família ou amigo, com certeza os juros serão mais baixos e as garantias necessárias serão melhor negociadas. 3) Programas e linhas de crédito específicos para o segmento de franquias. Sugiro dois programas disponíveis nos bancos públicos. São eles:

I. Programa CEF Franquia – Caixa Econômica Federal

É um programa de crédito destinado ao segmento de franchising que oferece recursos para capital de giro, antecipação de receitas, financiamentos para investimentos, convênios, seguros e previdência. A partir da análise e aprovação do plano de negócios, elaborado em conjunto com a rede de franquia, o candidato pode obter financiamento para o investimento fixo e capital de giro associado necessário à implantação de sua unidade. As condições são atraentes: taxa de juros de 5% ao ano mais a variação da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que estava em 6,25% ao ano em julho de 2009, e prazo de até 48 meses, com até seis meses de carência. O empresário deve aguardar o financiamento da Caixa para adquirir o equipamento. O teto máximo de financiamento é R$ 400 mil e o percentual máximo financiado pode variar de 30% a 60%, de acordo com a rede.

II. Programa BB Franquia – Banco do Brasil

É um Programa destinado a apoiar as empresas do segmento de franquias. Por meio de um convênio assinado entre a franqueadora e o Banco, as unidades franqueadas têm acesso aos produtos e serviços do BB, entre eles linhas de crédito para capital de giro, financiamentos de investimentos, e outras soluções que o BB coloca à disposição da empresa. Os conveniados do Programa dispõem de maior agilidade no fluxo de contratação de operações para financiamentos. O Banco do Brasil possui a linha de financiamento Proger Urbano Empresarial que, além de financiar a implantação e modernização de sua empresa, financia também a taxa de franquia, com as melhores condições negociais do mercado.

E quanto você deve financiar?

Vai depender da capacidade de geração de caixa do negócio, ou seja, quanto a franquia pode gerar de resultado após apurar todas as receitas e recebimentos com vendas. Para isso, é necessário deduzir todos os seus desembolsos e gastos com custos e despesas fixas, impostos, composição de estoques, a diferença (saldo de caixa) que deverá ser reservada do capital de giro. A partir daí podemos determinar o valor a destinar para amortização da dívida. Lembre-se que o valor do investimento necessário deve ser composto da seguinte forma: Taxa de Franquia (+) Instalações e Equipamentos (+) Capital de Giro. Esta equação é que vai determinar o valor do investimento na franquia. Normalmente as empresas franqueadoras têm estas planilhas e controles com o objetivo de determinar o capital necessário a ser investido e sua taxa de retorno.
Vejamos a seguir um exemplo didático com base em Regime de Caixa para apurar a capacidade de geração de caixa para amortizar um empréstimo:
Recebimentos (Vendas) ……………………… R$ 100.000,00
(-) Compras para Estoque ………………….. R$ 50.000,00
(-) Impostos ……………………………………….. R$ 10.000,00
(-) Custos e Despesas Fixas ………………….R$ 6.000,00
(-) Custos e Despesas Variáveis ……………R$ 4.000,00
Geração de caixa ( saldo ) …………………….R$ 30.000,00
1/3 para amortização empréstimo ……….R$ 10.000,00
1/3 para manutenção capital de giro……..R$ 10.000,00
1/3 para reservas de capital………………….R$ 10.000,00

Nossa recomendação:

Não comprometer mais que 1/3 do caixa gerado na operação para saldar o empréstimo para investimento e abertura da franquia. É muito importante que antes de tomar esta decisão, de abrir um negócio através de uma franquia e acessar uma linha de crédito para este fim, sejam tomadas algumas precauções como: – Fazer uma pesquisa de mercado para entender o comportamento do negócio, – Pesquisar associações de classe para obter informações e know-how, por exemplo: Associação Comercial, ABF, Sebrae – Preparar um plano de negócio com visão de curto, médio e longo prazo.

* Laecio Barreiros é contador com MBA em Finanças, diretor da L&Barreiros Controladoria, especializada em Planejamento, Finanças e Contabilidade para pequenas e médias empresas

Monitoramento de Contas Bancárias pelo Banco Central

Apelidado de Hal (do filme Uma Odisséia no Espaço), o computador mais poderoso de Brasília fiscalizará as contas bancárias de todos os brasileiros.Desde a manhã do dia 07/05/2009, trabalha sem cessar no quinto subsolo do Banco Central um supercomputador instalado especialmente para reunir, atualizar e fiscalizar todas as contas bancárias das 182 instituições financeiras instaladas no País.

Seu nome oficial é Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional CCS na sigla abreviada, já apelidado de HAL, o famoso computador que tudo e a todos controlava no filme “2001-Uma Odisséia No Espaço”.A primeira carga de informações que o computador recebeu durou quatro dias. Ao final do processo, ele havia criado nada menos que 150 milhões de diferentes pastas (uma para cada correntista do País), interligadas por CPF’s e CNPJ’s aos nom es dos titulares e de seus procuradores.

A cada dia, Hal acrescentará a seus arquivos cerca de um milhão de novos registros (depósitos, saques, investimentos, etc.), em informações providas pelo sistema bancário que alimentará o supercomputador diáriamente.A partir desta semana, quando o sistema se estabilizar, o CCS deverá responder a cerca de 3 mil consultas diárias.

Toda conta que for aberta, fechada, movimentada ou abandonada, em qualquer banco do País, estará armazenada ali, com origem, destino e nome do proprietário.São três servidores e cinco CPU’s de diversas marcas trabalhando simultaneamente, no que se costuma chamar de cluster. Este conjunto é o novo coração de um grande sistema de processamento que ocupa um andar inteiro do edifício-sede do Banco Central. Seu poderio não vem da capacidade bruta de processamento, mas do software que o equipa.Desenvolvida pelo próprio BC, a inteligência arti ficial do Hal consumiu a maior parte dos quase R$ 20 milhões destinados ao projeto – gastos principalmente com a compra de equipamentos e o pagamento da mão-de-obra especializada.Só há dois sistemas parecidos no planeta.

Um na Alemanha, outro na França, mas ambos são inferiores ao brasileiro. No alemão, por exemplo, a defasagem entre a abertura de uma conta bancária e seu registro no computador é de dois meses. Aqui, o prazo é de dois dias.
Não por acaso, para chegar perto do Hal, é preciso passar por três portas blindadas, com código de acesso especial.Visto em perspectiva, o sistema é o complemento tecnológico do Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP), que, nos anos de Armínio Fraga à frente do BC, uniformizou as relações entre os bancos, as pessoas, empresas e o governo.

Com o Hal, o Banco Central ganha uma ferramenta tecnológica a altura de um sistema financeiro altamente informatizado e moderno.Recuperamos o tempo perdido”, diz o diretor de Administração do BC, João Antônio Fleury. O supercomputador promete, também, ser uma ferramenta decisiva no combate a fraudes, caixa dois e lavagem de dinheiro no Brasil. ‘ “Vamos abrir senha para que os juízes possam acessar diretamente o computador”, informa Fleury..O banco de dados do Hal remete aos movimentos dos últimos cinco anos.Antes de sua chegada, quando a Justiça solicitava uma quebra de sigilo bancário, o Banco Central era obrigado a encaminhar ofício a 182 bancos, solicitando informações sobre um CPF ou CNPJ.

Multiplique-se isso por três mil pedidos diários. São 546 mil pedidos de informações à espera de meio milhão de respostas. Em determinados casos, o pedido de quebra de sigilo chegava ao BC com um mimo: “Cumpra-se em 24 horas, sob pena de prisão”.A partir da estréia do Hall, com um simples clique, COAF, Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal e qualquer juiz têm acesso a todas as contas que um cidadão ou uma empresa mantêm no B rasil.R$ 20 milhões foi o orçamento da criação do cadastro de clientes do sistema financeiro. Sob controle 182 bancos 150 milhões de contas 1 milhão de dados bancários por dia …

Com isso, aumenta a necessidade das empresas e empreendedores esturturarem suas operaçãoes com planejamento de seu ciclo financeiro e controle formal de seus negocios. A L&Barreiros Controladoria, desenvolve projetos customizados que gerencia o risco das operações e organiza seus processos administrativos e financeiros.

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É possível terminar uma sociedade numa boa?

Devido aos riscos envolvidos em qualquer empreendimento, a maioria das pessoas que abre um negócio prefere dividir a responsabilidade com um sócio. Algumas dessas parcerias são afinadas, lucrativas e seguem adiante. Porém, assim como um casamento, as chances da sociedade dar errado existem e as razões para o fim são inúmeras.

A entrada de dinheiro pode ser uma delas. Se, por exemplo, um dos sócios quiser reinvestir na empresa o lucro obtido e o outro preferir gastá-lo individualmente, é sinal que algo não anda bem. Quando uma das partes deseja tornar-se grande e a outra não, também fica difícil manter a sociedade. Mesmo as pequenas discussões podem desgastar a relação e fazer com que cada um pense em seguir o próprio caminho.

Seja qual for o motivo, terminar uma sociedade é delicado e requer cautela. Entretanto, se houver planejamento, é possível colocar um ponto final sem maiores danos. Não acredita? Vejas as dicas sobre o tema, percebi que o fim pode ser civilizado. Os conselhos estão logo abaixo:

1) Jogue limpo
A melhor maneira de romper uma sociedade é ser honesto com você mesmo e com o parceiro. Não esconda os motivos que te levam a querer o fim. Se você expressa suas razões com clareza, ao invés de colocar a culpa no outro para justificar a decisão, o processo se torna menos traumático.

2) Encare a ruptura com naturalidade
Segundo especialistas, quase todas as sociedades se desfazem em determinado ponto, inclusive por bons motivos. Tenha em mente que a união pode ser passageira. E o fim natural.

3) Organize
As condições da parceria devem ficar claras logo no início. Aproveite essa fase de “lua-de-mel”, período em que geralmente ambas as partes estão em sintonia, para definir funções e expectativas. O ideal é que as cláusulas do contrato sejam discutidas a exaustão.

4) Aceite a decisão do outro
Se a iniciativa não partir de você, procure aceitar sem raiva. Seja prático e lembre-se que ficar brigando só traz prejuízos, inclusive financeiros.

5) Não leve para o lado pessoal
Por mais difícil que seja, tente não levar o fim para o lado pessoal. Se além de sócio a pessoa for um amigo íntimo ou parente, é preciso ter cuidado redobrado para não deteriorar a relação de amizade.

Vale a pena investir em Controles Internos, Regras de Governança Corporativa que garantam a Transparência na Gestão … contate a L&Barreiros Controladoria e customize um projeto para que a sociedade seja uma alavanca de crescimento e não problema recorrente a ponto de terminar uma sociedade !

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(*) por Ana Cristina Chaer Dib Netto – PEGN , Editora Globo

A Cauda Longa – The Long Tail

Recentemente li o livro ( Best-Seller Internacional ) “ A Cauda Longa” em Inglês “ The Long Tail ” de Chris Anderson.

É um livro fabuloso, aonde o autor aborda : A nova dinâmica do marketing e vendas e como lucrar com a fragmentação dos mercados. Navega também pela evolução do comercio eletrônico ( B2C e B2B ), a partir de seu inicio, seu estagio atual e as tendências para o futuro, através dos estudos de Caso do iTunes ( Apple), Wikipedia, Google, Amazon.com, Yahoo, Netfix e outros ….

Separei um pequeno trecho para refletirmos:

A REGRA 80/20

A manifestação mais conhecida das distribuições Pareto/Zift é a Regra 80/20, que geralmente é usada para explicar que 20% dos produtos geram 80% das receitas, ou 20% de nosso tempo é responsável por 80% de nossa produtividade, e numerosas outras avaliações que apresentam essa característica comum de uma minoria exercer impacto desproporcional.
Entretanto a Regra 80/20 é sempre mal interpretada, por três razões. Primeiro, nunca são exatamente 80/20. A maioria dos mercados de grandes estoques que o autor estudou é 80/10 ou ate menos (não mais de 10% dos produtos geram 80% das vendas).
Caso você esteja constatando que 80/10 não corresponde a 100%, essa é a segunda característica confusa da regra. Os 80 e os 20 são percentuais de coisas diferentes e, portanto, não precisam totalizar 100. Um percentual se refere a produtos e outro, a vendas. Pior ainda, não existe convenção padronizada sobre como expressar a relação entre as duas variáveis ou que variável manter constante. Dizer que um mercado tem forma 80/10 ( 10% dos produtos abrangem 80% das vendas) pode ser o mesmo que dizer que ele 95/20 ( 20% dos produtos respondem por 95% das vendas).
Finalmente, a regra é mal compreendida porque as pessoas a usam para descrever fenômenos diferentes. A definição clássica é sobre produtos e receitas, mas a regra também pode ser aplicada a produtos e lucros.
Um dos erro de interpretação mais perniciosos é presumir que a Regra dos 80/20 é um convite a manter em estoque apenas 20% de mercadorias que respondem pela maioria das vendas. Esse engano decorre da observação de que a Regra dos 80/20 é basicamente um estimulo a ser discriminatório quanto a composição dos estoques, pois, caso as estimativas estejam certas, as conseqüências podem exercer efeito desproporcional sobre o negocio.
Essa é razão por que o autor disse que a Cauda Longa era a morte da Regra 80/20, embora, na realidade, a regra em si não seja nada do que em geral se supõe, em face das más interpretações. Na realidade, a regra 80/20 é apenas o reconhecimento da existência, em determinado caso, da distribuição de Pareto, e de algumas coisas venderão muito mais do que outras, o que é verdade nos mercados de Cauda Longa, assim como nos mercados tradicionais.
No entanto, a novidade da Cauda Longa é oferecer estímulos para não se deixar dominar pela regra. Mesmo que 20% dos produtos gerem 80% da receita, isso não é razão para não oferecer os outros 80% dos produtos. Nos mercados de Cauda Longa, em que os custos de carregamento de estoques são baixos, há incentivos para oferecer tudo, qualquer que seja o volume de vendas. Quem sabe se, com boas pesquisas e recomendações, alguns produtos dos 80% menos vendáveis não se convertam em produtos dos 20% mais vendáveis ? Como os varejistas tradicionais ( economia real ) incorrem em custos de estoque significativos, os produtos que não vendem bem tendem a não gerar lucro. Assim, praticamente, todo o lucro decorre dos 20% dos produtos que realmente vendem bem.

Acho que vale a pena a reflexão, estudar um pouco mais os cases de sucesso das empresas pontocom e avaliar a sua aplicação nas empresas da chamada economia real.

Bons Negócios,

Laecio Barreiros
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