A Estratégia do Oceano Azul

Desde a ultima postagem sobre o Livro “ A Cauda Longa – The Long Tail ” … recebi muitos elogios e incentivos para publicar outros temas e resumos de livros e arquivos. Confesso que fiquei surpreso com a demanda, mas adorei a idéia e farei isto com mais freqüência.

Falaremos então de outro livro que li no ano passado, também Best-Seller: “ A Estratégia do Oceano Azul – Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante” dos autores: W.Chan Kim e Renée Mauborgne, é outro livro espetacular … principalmente para quem é Empreendedor ou pretende ser.

Vou reproduzir de forma resumida o Capitulo 1, tenho certeza que ira despertar o interesse e a curiosidade para a leitura completa do livro.

Guy Laliberté, ex-acordeonista, ex-equilibrista em pernas-de-pau, ex-engolidor de fogo, é hoje CEO de uma das principais empresas exportadoras do Canadá, Cirque Du Soleil. Criada em 1984, por um grupo de artistas de rua, as produções do Cirque já foram vistas por quase 40 milhões de pessoas em 90 cidades em todo o mundo. Em menos de 20 anos, o Cirque de Soleil alcançou nível de Receita/Faturamento que o Ringling Brothers and Barnum&Bailey Circus – campeão mundial da industria circense – só atingiu após mais de 100 anos de atividade.
O que torna a proeza ainda mais notável é que esse crescimento fenomenal não ocorreu num setor atraente. Ao contrario, sucedeu num setor decadente, cujo baixo potencial de crescimento era ponto de destaque nas analises estratégicas tradicionais.

Novo Espaço de mercado
O Cirque Du Soleil foi bem-sucedido por ter percebido que, para vencer no futuro, as empresas devem parar de competir uma com as outras. A única maneira de superar os concorrentes é não mais tentar superar os concorrentes.
Para melhor compreender a proeza do Cirque Du Soleil, imagine um universo de mercado composto de dois tipos de oceanos – oceanos vermelhos e oceanos azuis. Os oceanos vermelhos representam todos os setores hoje existentes. É o espaço de mercado conhecido. Já os oceanos azuis abrangem todos os setores não existentes hoje. É o espaço de mercado desconhecido.
Nos oceanos vermelhos, as fronteiras setoriais são definidas e aceitas e as regras competitivas do jogo são conhecidas. Aqui, as empresas tentam superar suas rivais para abocanhar maior fatia da demanda existente. À medida que o espaço de mercado fica cada vez mais apinhado, as perspectivas de lucro e crescimento ficam cada vez menores. Os produtos se transformam em commodities e a “briga de foice” ensangüenta as águas, dando origem aos oceanos vermelhos.
Os oceanos azuis, em contraste, se caracterizam por espaços de mercado inexplorados, pela criação de demanda e pelo crescimento altamente lucrativo. Embora alguns oceanos azuis sejam desbravados bem alem das atuais fronteiras setoriais, a maioria se desenvolve dentro dos oceanos vermelhos, mediante a expansão das fronteiras setoriais vigentes, como fez o Cirque Du Soleil. Nos oceanos azuis a competição é irrelevante, pois as regras do jogo ainda não estão definidas.

Este é só um aperitivo … espero que tenha conseguido despertar a curiosidade e o interesse, afinal há cases de sucesso e historias muito boas sobre empresas como Ford, GM, Chrysler, Toyota, CTR, IBM, Compaq, Dell, iTunes ( Apple ), Philips, SAP, Nickelodeons, entre outras.

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Boa leitura e bons negócios !

Laecio Barreiros
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