Causas de Falência das PME´s: conheça os perigos

No Brasil, cerca de 75% das micro e pequenas empresas fecham as portas nos primeiros cinco anos de vida. Em entrevista com Laecio Barreiros da L&Barreiros Controladoria, vamos conhecer as causas mais comuns de falência precoce nas empresas. E que, se bem entendidas e estudadas, podem evitar a quebra do empreendimento

Qual a importância de uma boa gestão de preços?

Confira as seis etapas para ter sucesso na gestão de preços de produtos e serviços.
A divulgação de uma lista de preços por qualquer empresa deveria ser o principal balizador de posicionamento dos valores de produtos e serviços. Em teoria, deveriam informar os clientes sobre os atributos do produto ou serviço, assim como os respectivos preços e formas de pagamento.
Entretanto, é comum notarmos no mercado que as listas de preços utilizadas hoje em dia, muitas vezes são apenas um reflexo de decisões passadas. O que não reflete um posicionamento de preços adequado e pode até conter inconsistências entre itens da mesma linha de produtos.
Além disso, empresas que utilizam fórmulas de cost-plus para formar seus preços, podem estar deixando de lado uma grande oportunidade de maximizar seus lucros, ao agraciar os itens de menor custo com menores preços de lista. Itens de valor unitário muito baixo também são bastante negligenciados, o que também não deixa de ser uma nova oportunidade. E para completar as dificuldades, imaginem as empresas que precisam de listas de preços para diferentes canais ou segmentos de clientes e não têm uma estratégia de preço final.
Por experiência, a maioria das empresas faz uma revisão de suas listas uma vez por ano. Outras, principalmente as que utilizam os custos como o mais importante componente na formação de preços, alteram suas listas com mais freqüência. O que causa impactos indesejados para clientes e à área comercial da empresa, que precisa renegociar contratos e preços a cada alteração de tabela.
O que aparentemente sugere ser uma tarefa simples e rotineira pode ocultar uma oportunidade estratégica e de grande impacto para a lucratividade do negócio. Convencido de que a tarefa é mais complexa do que parece, sugiro abaixo uma lista de atividades necessárias para o estabelecimento de uma lista de preços, no mínimo coerente e adequada ao posicionamento de preços.

Primeira etapa: O ponto de partida deveria ser uma segmentação da linha de produtos da empresa, para garantirmos que os produtos com mais diferenciais competitivos obtivessem um maior retorno percentual sobre as vendas. Parece óbvio, mas já nos deparamos com muitos casos onde produtos mais Premium de uma empresa tinham preços inferiores a versões mais básicas. Evidentemente que os diferenciais competitivos deverão ser percebidos pelos consumidores ou clientes, sob pena de não ser possível repassar um valor maior caso isso não ocorra no mercado ou o concorrente tenha alternativas mais sofisticadas e por um preço igual ou inferior.

Segunda etapa: A segunda etapa é justamente uma avaliação de seus produtos vis-a-vis as opções existentes no mercado. Comparar valor percebido e preços pode ser uma excelente alternativa para adequar seus preços na estratégia da sua empresa (seja ela ganhar mercado ou ganhar rentabilidade, ou os dois como muitas vezes nos pedem).

Terceira etapa: Um passo seguinte é a diferenciação destes preços por variáveis como impostos (cada estado e cada produto possuem legislações e alíquotas distintas), região geográfica (impacta no custo de frete), canal de vendas (preço de lista da internet terá o mesmo preço de lista da venda consultiva com vendedor visitando cliente?).

Quarta etapa: Mais uma etapa indispensável é a análise comparativa do novo preço sugerido contra o preço atual. Grandes variações para cima ou para baixo podem acarretar problemas com clientes e consumidores. Neste caso, a melhor alternativa é determinar um aumento máximo por item e buscar ao longo do tempo os aumentos de preços necessários para a adequação ao posicionamento almejado.

Quinta etapa: Após todo este trabalho, a política comercial da empresa deverá ser levada em consideração para podermos avaliar o nível de lucratividade esperado por cada produto na nova lista de preços. Dependendo do grau de liberdade em negociar descontos que é fornecido para a equipe comercial, todo o trabalho no desenvolvimento da lista de preços ideal pode ser perdido.

Sexta etapa: Finalmente, outro aspecto que deverá ser analisado, é o montante total de descontos na lista. É prática em muitos mercados oferecerem descontos muito altos em cima de uma lista de preços inflacionada. Não tenho nada contra esta prática, mas cada vez mais os clientes querem transparência na relação comercial e uma lista que proporcione preços mais próximos da realidade com descontos bastante limitados, podem auxiliar nesta tarefa.

Os estudos de Andrea Maessen, sócia da empresa de consultoria Simon-Kucher, com 50 empresas de diferentes setores da economia demonstraram que os resultados obtidos no retorno sobre as vendas ficaram entre 2 e 4% após uma adequação de lista de preços seguindo alguns dos tópicos apresentados acima. Concluindo, a elaboração de uma lista de preços de forma estratégica é uma tarefa complexa, mas que garante um grande retorno para a empresa que aceita o desafio de adequá-la.

Por Frederico Zornig da Quantiz Pricing Solutions
HSM Online

Os erros mais comuns cometidos ao montar um plano de negócio

Abrir uma empresa é o desejo de muitos brasileiros que veem na oportunidade a chance de realização profissional, independência financeira e autonomia para tomar decisões. Porém, para o sonho se tornar realidade, não é preciso apenas motivação e dinheiro. É fundamental conhecer o mercado e montar um plano de negócio detalhado.Um plano de negócio bem feito pode ajudá-lo a encontrar financiamento, a recrutar futuros funcionários, a montar uma estratégia de marketing e, o principal, a diminuir os riscos da empresa não dar certo. Por outro lado, um planejamento cheio de falhas coloca tudo a perder. Confira a seguir os erros mais comuns, segundo a revista INC, cometidos ao montar o plano de negócio:

Ideias repetitivas
Fique alerta se um cliente em potencial ficar entediado antes mesmo de terminar de ler a introdução do seu plano de negócio. É importante conquistar o interesse no leitor já na primeira página do texto. Para isso, não é aconselhável ser prolixo. Seja também cuidadoso com a capa e o acabamento do projeto, o que causa boa impressão.

Uso de jargão
Fuja de termos específicos que só são conhecidos no seu meio profissional ou no ramo acadêmico. Tente usar frases simples e diretas. Seja objetivo para ser compreendido pelo maior número de pessoas.

Inconsistência
Tenha certeza que as informações contidas no plano são consistentes. Estude cada aspecto do setor, do mercado, de competidores e avalie com clareza as chances de viabilizar a empresa.

Não ouvir a opinião de especialistas
É importante mostrar o planejamento para especialistas da área e possíveis investidores. Assim fica mais fácil detectar erros e mudar de rumo antes do empreendimento sair do papel. Sem prejuízos.

Excesso de confiança
Muitos empresários ignoram a competição que irão enfrentar e não elaboram estratégias para vencê-la. Mesmo que o seu projeto seja completamente original, não se deve subestimar a concorrência.


Por: Ana Cristina Chaer Dib Netto
www.papodeempreendedor.com.br

INVICTUS

Filme do Diretor Clint Eastwood com os atores Morgan Freeman, Matt Damon entre outros.
Muito bom, excelente … se você é ou pretende ser: empreendedor, gestor, líder … assistir é obrigatório !

Invictus acompanha o período em que Nelson Mandela sai da prisão em 1990, torna-se presidente em 1994 e os anos subseqüentes. Na tentativa de diminuir a segregação racial na África do Sul, o rugby é utilizado para tentar amenizar o fosso entre negros e brancos, fomentado por quase 40 anos. O jogador Francois Pienaar é o capitão do time e será o principal parceiro de Mandela na empreitada.

O nome Invictus foi extraído do poema do escritor e poeta inglês William E. Henley, nascido em 1849 que teve uma vida difícil. Tuberculoso desde os 12 anos, teve a perna esquerda amputada aos 16, por causa da doença. Trabalhou para sustentar a mãe e os irmãos após a morte de seu pai e perdeu sua única filha, de 6 anos, vítima de meningite. O poema foi escrito no hospital.

Conforme relato de Nelson Mandela, foi este poema que o manteve sereno e evitou que ele entrasse em depressão durante o período que este preso.

Poema:

Da noite que me cobre,
Negra como um poço de alto abaixo,
Agradeço quaisquer deuses que existam
Pela minha alma inconquistável. Na garra cruel da circunstância
Eu não recuei nem gritei.
Sob os golpes do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas erecta. Além deste lugar de fúria e lágrimas
Só o eminente horror matizado,
E contudo a ameaça dos anos
Encontra e encontrar-me-á, sem temor. Não importa a estreiteza do portão,
Quão cheio de castigos o pergaminho,
Sou o dono do meu destino:
Sou o capitão da minha alma.

O mundo é uma bola e tem muita "grana" … não "grama"

O mercado esportivo é um dos mais promissores da economia mundial, englobando ampla e diversificada gama de negócios como partidas, patrocínios, licenciamentos e espaço para prática.

Estima-se que 75% dos patrocínios, em termos globais, já se concentrem no esporte. Nada mais pertinente, pois é interessante para as empresas vincular suas imagens a uma atividade lúdica, emocionante, análoga à saúde, alimentação saudável e atividade física e, claro, com gigantesco público cativo em todos os países. Exemplo cabal de como esses valores agregados seduzem marqueteiros, publicitários, comunicólogos e empresários é a Copa do Mundo deste ano, na África do Sul, o maior evento midiático do planeta, visto por 80% da população mundial. Somente a comercialização dos direitos comerciais, incluindo a transmissão de TV, rendeu à Fifa 2,64 bilhões de euros (R$ 6,66 bilhões, em valores de janeiro de 2010).

Essas cifras são 30% maiores em relação ao Mundial de 2006, realizado na Alemanha, cujos números também impressionam e permitem entender com clareza o significado do mercado internacional ligado aos esportes: audiência média de 93 milhões de telespectadores por jogo. Mais de 5,9 bilhões de pessoas — quase a totalidade da população do Planeta — assistiram ao vivo às partidas, em 54 mercados globais, totalizando, em um mês, o equivalente à audiência de 64 edições do Super Bowl, a finalíssima do campeonato de futebol americano profissional dos Estados Unidos. Este, aliás, também é um exemplo significativo, constituindo-se no espaço publicitário mais caro do mundo (comercial de 30 segundos nos seus intervalos custa a bagatela de US$ 2,4 milhões, ou R$ 4,18 milhões, pelo câmbio atual).

As expectativas quanto à Copa de 2014 no Brasil também são muito positivas. Com os direitos comerciais, a Fifa projeta receita de 2,87 bilhões de euros (R$ 7,25 bilhões, em valores de janeiro de 2010). Sem dúvida, a maior competição mundial suscitará excelentes oportunidades para a economia e o segmento esportivo no País. Um reflexo interessante já se fez sentir na comercialização dos direitos televisivos do Campeonato Brasileiro de Futebol para 2009, 2010 e 2011: o valor de R$ 1,4 bilhão significou aumento de 60% em relação ao acordo imediatamente anterior. Outro dado comparativo interessante é o impacto que a Copa de 2006 teve na receita dos clubes de futebol na Alemanha: aumento de 43% na receita, como resultado de estádios melhores, maior envolvimento do público com o esporte e gestão ainda mais profissionalizada.

Todos esses dados corroboram a premissa de que o mercado esportivo é um dos mais promissores da economia mundial, englobando ampla e diversificada gama de negócios, como partidas, patrocínios, licenciamentos, espaço para prática esportiva, comercialização dos direitos de TV, transação de jogadores e realização de eventos. Em termos mundiais, a atividade deverá crescer 37% até 2013, alcançando movimento de US$ 141 bilhões (R$ 245,81 bilhões, pelo câmbio atual). No Brasil, o setor movimenta 3% do PIB nacional e emprega 300 mil pessoas. Estima-se crescimento anual entre 6,5% e 7,1% no período compreendido entre 2009 e 2014.

Para capitalizar de modo pleno as oportunidades já inerentes à sua condição de “País do Futebol”, a exemplo do sucesso imenso da Seleção Brasileira de Voleibol, masculina e feminina, o gosto de sua população pelo esporte, a Copa de 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016, o Brasil precisa solucionar alguns gargalos expressivos. Em meio à infraestrutura, transportes e adequação de estádios e praças esportivas, é crucial contar com recursos humanos especializados. Considerando ser a profissionalização do setor ainda incipiente em nosso mercado, o ensino nessa área converte-se em fator exponencial.

Como se percebe, o mundo é uma bola! Tão óbvia quanto essa afirmação é a premissa de que, para se vencer nesse mercado de infinitas trajetórias e possibilidades, torna-se imprescindível o domínio do conhecimento. Tal requisito, aliás, impõe-se como fator cada vez mais decisivo para o sucesso de profissionais de todos os ramos de atividade, empresas e nações.

Por Fernando Trevisan (Diretor-geral da Trevisan Escola de Negócios )
HSMOnline em 29/01/2010

Entenda o conceito de "Empresa Bonsai"

A palavra “bonsai” identifica uma técnica japonesa utilizada para inibir o crescimento de determinadas plantas. Veja a explicação do que significa ‘empresa bonsai’.

Como já deve ser do conhecimento do leitor, a palavra “bonsai” identifica uma técnica japonesa utilizada para inibir o crescimento de determinadas plantas cultivadas em vasos. Mas o que indicaria a expressão “empresa bonsai”?
Para explicar esta expressão, sirvo-me da triste história apresentada a seguir: Faz algum tempo, fui convidado por Renata, herdeira de uma empresa metalúrgica, para um almoço. Nos conhecemos há cerca de uns sete anos, quando ela solicitou uma proposta para aperfeiçoamento da estrutura organizacional desta empresa, acreditando que seria a coordenadora deste trabalho.
A proposta foi apresentada primeiramente a ela e, depois, para seu pai que, apesar dos seus vários pedidos de esclarecimento e das várias promessas de pensar a respeito do assunto, nunca permitiu que os trabalhos previstos na proposta fossem realizados. Sem dúvida ela ficou frustrada. Ao longo do tempo, outras sugestões suas foram desprezadas. Mas o que a levou a desistir de atuar com seu pai, foi ouvi-lo dizer que a ela faltava “intuição para o negócio”.
Durante o almoço, Renata comentou a situação da empresa que ela herdara com a morte de seu pai: poucos e antigos clientes cheios de privilégios, equipamentos e processos arcaicos, empregados acomodados e defasados; aspectos que juntos só se sustentavam porque todos os bens da empresa e os particulares de seu pai estavam comprometidos com bancos. Portanto, não lhe restava (segundo o seu entendimento) nenhuma alternativa senão fechar a empresa e ficar conhecida na cidade, como aquela que não teve competência para dar continuidade a um empreendimento que o pai havia preservado durante mais de quarenta anos.
Buscando um meio para explicar-lhe o ocorrido naquela empresa de tal forma que ela percebesse não adiantar se sentir culpada nem acreditar que haveria outra saída, recorri a uma comparação entre sua empresa e um bonsai.
Seu pai havia cuidado daquela metalúrgica durante muito tempo como se fosse uma destas arvorezinhas mantidas em pequenos vasos, que servem somente como ornamento. O orgulho do patriarca era participar das reuniões do grupo de empresários da cidade, do qual era um dos fundadores, podendo sempre afirmar que não devia nada a fornecedores, não tinha nenhum processo contra sua empresa na justiça trabalhista, nem deixava de cumprir seus compromissos junto aos seus clientes.
Ou seja, a sua empresa-bonsai tinha folhas verdes, seu tronco era firme e livre de pragas, suas raízes ocupavam todo o espaço do pequeno vaso onde estava aprisionada, sendo permanentemente cortadas pelo empresário que não a desejava maior do que aquilo que ele era capaz de dominar e controlar. Portanto, nutria a empresa com o suficiente para continuar viva, mas não lhe dava a menor chance de se desenvolver. Assim, ele e sua empresa permaneciam isolados sem agredir e sem serem agredidos. Impedindo que a filha participasse efetivamente do mundo dos negócios, mantinha alguns traços vitais qual um paciente em coma mantido vivo com a ajuda de aparelhos. Porém, não tinha vitalidade.
A arvorezinha não dava sombra para abrigar processos saudáveis, capazes de fornecer frutos generosos e disputados pelos clientes, pois de tanto ser podada se via na total impossibilidade de conquistar outros atributos e, acanhadamente, se contentava com a longevidade.
Agindo desta maneira, o patriarca somente preservou seu orgulho. Este foi seu único patrimônio. A dor e a vergonha de Renata são somente parte do preço pago para manter a frágil imagem de empresa saudável dirigida por um empresário autoritário e centralizador. Para Renata, não restou alternativa senão fechar a empresa, enfrentar a opinião pública com serenidade, perdoar seu pai e prosseguir na sua carreira.

Por Sebastião de Almeida Júnior
HSM Online27/01/2010

As 5 inovações que mudarão as cidades

Segundo a IBM, nos próximos cinco anos a tecnologia impactará em setores como saúde, transporte, segurança, energia e água. Veja mais detalhes sobre a 4ª edição da lista anual “IBM Next 5 in 5”.

A IBM anunciou, no início deste ano, a nova edição da lista anual “IBM Next 5 in 5″, que em 2010 traz as cidades como foco. O mundo vive um processo de urbanização sem precedentes – estima-se que 60 milhões de pessoas mudam para os grandes centros a cada ano, cerca de um milhão por semana. No último ano, pela primeira vez na história, a maior parte da população mundial estava concentrada nas cidades. Especialistas estimam que a população mundial vá dobrar até 2050.

Para ajudar o mundo a se adaptar a esse crescimento veloz, com base em tendências de mercado e tecnologias emergentes de Laboratórios IBM do mundo inteiro, a companhia elaborou uma lista com cinco inovações que poderão impactar as cidades do mundo inteiro, nos próximos cinco anos. A 4ª edição do estudo aponta as transformações que podem ajudar a melhorar significativamente o destino dos grandes centros urbanos. São elas:

– Cidades terão sistemas imunológicos mais saudáveis – “A internet da saúde”;

– Construções urbanas serão capazes de responder como se fossem “organismos vivos”;

– Carros e ônibus urbanos vão operar sem combustível;

– Sistemas inteligentes atenderão à demanda das cidades por água e economizarão energia;

– Cidades “responderão” a uma crise mesmo antes de receber uma chamada de emergência.

“A IBM está atenta às mudanças pelas quais o mundo está passando e trabalha para antecipar tendências e propor soluções que economizem recursos e beneficiem a população mundial. Acreditamos que para construir um planeta sustentável, as cidades precisam ter infra-estruturas mais inteligentes e eficientes. E a tecnologia é ferramenta fundamental para isso”, reforça Cezar Taurion, gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil.

As cidades terão sistemas imunológicos mais saudáveis

Dada a sua densidade populacional, as cidades continuarão a ser foco de doenças transmissíveis. Mas, no futuro, autoridades de saúde saberão precisamente onde, quando e como as doenças estarão se espalhando – inclusive as áreas a serem afetadas. Cientistas oferecerão às autoridades municipais, hospitais, escolas e locais de trabalho as ferramentas necessárias a fim de aprimorar a detecção, monitoramento e prevenção de infecções como o vírus H1N1 ou gripes sazonais.

Veremos uma “Internet da saúde” emergir, onde informações médicas anônimas, contidas em registros de saúde eletrônicos, serão compartilhadas com segurança para impedir a disseminação de doenças e manter as pessoas saudáveis. A IBM já trabalha com organizações do mundo inteiro como, por exemplo, o projeto de segurança e saúde global da Iniciativa de Ameaça Nuclear (NTI) e o Consórcio do Oriente Médio de Vigilância de Doenças Contagiosas (MECIDS) para padronizar métodos de compartilhamento de informações de saúde e análise de epidemias de doenças contagiosas.

Construções urbanas serão capazes de responder como se fossem “organismos vivos”

Como as pessoas migram para prédios urbanos a taxas recordes, as construções serão feitas de forma inteligente. Hoje, muitos dos sistemas que formam um prédio – aquecimento, água, esgoto, eletricidade etc – são gerenciados de forma independente. No futuro, a tecnologia que gerencia instalações irá operar como um organismo vivo capaz de perceber e responder rapidamente, de modo a proteger cidadãos, economizar recursos e reduzir emissões de carbono. Milhares de sensores dentro das construções irão monitorar desde o movimento e temperatura até umidade, ocupação e luz. O prédio não apenas coexistirá com a natureza – ele fará uso dela. Esse sistema permitirá reparos antes que alguma coisa quebre, com unidades de emergência respondendo rapidamente com os recursos necessários.

Além disso, consumidores e proprietários irão monitorar seu consumo de energia e emissão de carbono em tempo real, tomando medidas para reduzi-lo. Algumas construções já dão sinais de inteligência ao reduzir o uso de energia, melhorando a eficiência operacional e aprimorando o conforto e a segurança para os ocupantes. O Hotel China Hangzhou Dragon, por exemplo, escolheu a IBM para construir um sistema de gerenciamento de hotel inteligente, instrumentado tecnologicamente e interconectado.

Carros e ônibus urbanos vão operar sem combustível

Cada vez mais, carros e ônibus urbanos deixarão de depender de combustíveis fósseis. Os veículos começarão a utilizar novas baterias que serão recarregadas de acordo com a freqüência de uso. Cientistas e parceiros da IBM estão trabalhando para desenvolver baterias que tornarão possível para veículos elétricos viajarem até 800 Km com uma única carga. Além disso, redes inteligentes em cidades podem permitir que carros sejam recarregados em locais públicos e usem energia renovável, como a eólica, para recargas, evitando a dependência de usinas a carvão. Isso reduzirá emissões e ainda minimizará a poluição sonora. A IBM e o consórcio de pesquisa EDISON, da Dinamarca, estão desenvolvendo uma infraestrutura inteligente para permitir a adoção em larga escala de veículos elétricos alimentados por energia sustentável.

Sistemas inteligentes atenderão à demanda das cidades por água e economizarão energia

As cidades perdem um volume alarmante de água – até 50% – devido à infraestruturas com vazamentos. Para piorar ainda mais a situação, a demanda humana por água deve crescer seis vezes ao longo dos próximos 50 anos – atualmente, uma em cada cinco pessoas não tem acesso à água potável.

Tecnologias avançadas de purificação ajudarão cidades a reciclar e reutilizar água localmente, reduzindo a energia usada para transportá-la em até 20%. Medidores e sensores inteligentes serão integrados em sistemas de água, energia e esgoto, fornecendo informações precisas e em tempo real sobre o consumo, permitindo tomar melhores decisões sobre como e quando usar esse recurso e evitar a contaminação de rios e lagos.

As cidades serão capazes de prever situações de emergência – “responderão” a uma crise mesmo antes de receber uma chamada de emergência

As cidades serão capazes de prever, reduzir e até impedir situações de emergência, como crimes e desastres. A IBM já atua junto a organizações policiais para analisar a informação correta no momento certo e assim permitir que tomem medidas proativas para evitar o crime. O Departamento de Combate a Incêndio da Cidade de Nova Iorque escolheu a IBM para construir um sistema para coleta e compartilhamento de dados em tempo real, a fim de evitar incêndios enquanto protege os bombeiros. A companhia também está desenvolvendo sistemas inteligentes de barragens para proteger cidades de inundações devastadoras.

Fonte: IBM – In Press Brodeur
HSM Online
21/01/2010

Os Inconformistas … Para Ser Grande

Habitualmente tenho feito posts de livros que leio, aonde comento e recomendo algum ponto especifico ou resumo. A pouco terminei mais um livro “ Para ser Grande ” da jornalista Marina Vidigal, já estava preparando uma síntese quando vi na Revista Exame PME um ótimo artigo que traduz exatamente a minha impressão do livro e como sou adepto da não reinvenção da roda, reproduzo a seguir o artigo.

Os inconformistas

A trajetória de 20 empreendedores irrequietos que levaram suas empresas ao crescimento por acreditar que sempre é possível fazer mais e melhor

http://www.parasergrande.com.br/

Mais do que partir de uma boa idéia e se apoiar numa teoria, eles tiveram de aprender quase tudo sozinhos

Em julho de 1992, quando completou 30 anos, o uruguaio Daniel Rivas Mendez, que vive no Brasil desde criança, trocou seu Gol GTI por um carro mais barato, alugou uma casa e arrematou, num leilão do Bradesco, uma mesa de reunião e alguns móveis usados para escritório. Assim nasceu a Gran Sapore, empresa de restaurantes para empresas, com sede em Campinas, no interior de São Paulo. Com 15 000 funcionários e servindo 70 000 refeições por dia, a Gran Sapore tornou-se uma das maiores fornecedoras do setor. Em 2008, seu faturamento foi, de acordo com a última edição do anuário Melhores e Maiores, da revista EXAME, de 403 milhões de dólares.

Histórias de pessoas que levaram suas empresas ao crescimento, como Mendez, são a matéria-prima de Para Ser Grande, da jornalista paulista Marina Vidigal. Publicado recentemente pela editora Panda Books, o livro contém a trajetória de 20 empreendedores que ergueram negócios bem-sucedidos. Entre eles estão Cristiana Arcangeli (criadora da marca de cosméticos Phytoervas), Alberto Saraiva (fundador da cadeia de fast food de comida árabe Habibs), Robinson Shiba (dono da cadeia de entrega de comida chinesa China in Box) e Laércio Cosentino (presidente da fabricante de softwares Totvs).

No livro, Marina conta as histórias como se fossem grandes reportagens. Os textos são entremeados de depoimentos concedidos pelos protagonistas à autora. Cada caso ocupa cerca de 15 páginas, que apresentam seus principais desafios e conquistas, desde os primeiros dias de criação do negócio até hoje. Nos depoimentos, cada um dos empreendedores diz o que, na sua visão, foi estratégico para o crescimento de sua empresa. No caso do Habibs, por exemplo, Saraiva explica por que a escala foi tão importante — a ponto de ele ter verticalizado desde a produção do queijo das esfihas até o call center que recebe os pedidos de entrega.

A leitura permite também acompanhar os momentos de incerteza e conhecer obstáculos sempre presentes em planos de expansão mais arriscados, e que nem sempre dão certo. É o caso das dificuldades que Shiba, da China in Box, conta ter enfrentado durante a tentativa de internacionalizar sua marca, com a abertura de lojas na Argentina, no final dos anos 90. “O primeiro ano da operação foi bom. Mas, em seguida, a economia da Argentina começou a entrar em colapso”, conta Shiba no livro. “Vendemos o negócio por 50 000 dólares, valor correspondente a um oitavo do investimento inicial.”

Embora os setores e os modelos de negócios das empresas sejam bem diferentes uns dos outros, os depoimentos têm uma essência comum. Mais do que partir de uma boa idéia e se apoiar numa teoria da administração, os protagonistas tiveram de aprender quase tudo sozinhos, com seus erros e acertos. E, sobretudo, compartilham uma crença — a de que sempre é possível fazer mais e melhor. “O livro desmistifica o processo de criação de empresas, tornando-o mais próximo de cada um de nós”, afirma, no prefácio, Marília Rocca, conselheira do Instituto Empreender Endeavor no Brasil, entidade voltada para o apoio a pequenas e médias empresas com potencial de expansão. “E mostra que empreender é, acima de tudo, uma atitude perante a vida.”

Fonte: Exame PME por Yuri Vasconcelos

COMO UM CARRO PODE SER GRATIS ? TER SEM COMPRAR !

Conclui a leitura de “ Free ( Grátis ) – O Futuro dos Preços ” , o mais novo livro do jornalista especializado em internet Chris Anderson, autor do best-seller “ A Cauda Longa – The Long Tail ” . O livro, que trata da evolução nos modelos de negócios e geração de receita na era digital é espetacular e polemico, “recomendo” … leitura obrigatória para Gestores e Empreendedores.

Alem de mostrar por que pagaremos cada vez menos no mundo virtual, detalha as estratégias de gigantes como Google, Youtube e Financial Times para oferecer produtos gratuitos e mesmo assim serem empresas bilionárias . A seguir mostro um pequeno trecho sobre um modelo de negócios na área automotiva, vejam:

COMO UM CARRO PODE SER GRATIS ?

Da mesma forma que a Ryanair ( Cia área Irlandesa ) redefiniu o negocio de transporte aéreo para se concentrar menos em vender passagens e mais em vender viagens, a Better Place esta redefinindo a industria automotiva. Em uma era de altos preços de gasolina, as pessoas estão percebendo que um custo de um carro vai alem do preço de compra – ele também inclui os gastos de utilizá-lo, que podem chegar a a USD 3.000,00 anuais. Inspirada no negocio de telefone celular, a Better Place planeja dar o carro de graça enquanto vende as milhas por menos do que você pagaria por um carro tradicional. (*)

A Better Place consegue fazer isso porque seus carros são elétricos, e a eletricidade é mais barata que a gasolina. Se você assinar um contrato de três anos ( e morar onde o serviço é disponibilizado, atualmente planejado para Israel, Dinamarca, Austrália e a região da Baía de São Francisco), a Better Place lhe emprestará o carro de graça. Você carregara a bateria do carro em casa e no trabalho com carregador especial e em locais públicos aos quais o GPS incorporado ao carro o orientara. Se você estiver com pressa, será guiado a um dos postos no qual os atendentes trocarão as fontes de energia em menos tempo do que levariam para encher o tanque de gasolina.

A diferença atual entre os preços da gasolina e seu equivalente em eletricidade por milha em Israel, o primeiro mercado da Better Place, é cerca de USD 3,00 por galão. Em países com impostos elevados sobre a gasolina e muita energia renovável, como a maior parte da Europa, essa diferença pode chegar a USD 4,00. A Better Place utiliza a diferença para subsidiar os carros.

A empresa prevê 2 categorias de clientes: aqueles que compram o carro e recebem a bateria de graça e aqueles que recebem os 2 de graça. A Better Place quer que o primeiro grupo sinta que esta economizando, de modo que define seus preços por milha em nível inferior ao custo equivalente da gasolina. A empresa aposta que a gasolina ficara cara mais rapidamente que a eletricidade, já que a capacidade do petróleo é limitada, enquanto fontes renováveis de eletricidade não são. Se um motorista percorrer 10 mil milhas por ano a um custo de USD 0,15 por milha e a Better Place oferecer USD 0,12, quando a eletricidade de fato custar USD 0,02, a empresa ganha USD 0,10 por milha, Isso significa USD 1.000,00 em lucro anual bruto, que salda o custo da bateria ao longo do tempo ( as fontes de energia duram pelo menos uma década ). À medida que a diferença de preço entre gasolina e eletricidade for aumentando, a Better Place recuperará o custo das baterias rapidamente e ganhar mais dinheiro.
Para o segundo grupo de clientes, a Better Place cobrará mais por milha, até USD 0,50 ( USD 15.000,00 por ano ), o que é suficiente para compensar o custo do carro e da bateria. E os fatores econômicos melhorarão à medida que a gasolina focar mais cara em comparação com a eletricidade.

Os benefícios não econômicos são maiores: nenhuma emissão de gases de feito estufa do carro e menos dependência do petróleo estrangeiro. Isso qualifica a Better Place para subsídios públicos/corporativos que pagarão por grande parte da infra-estruturar publica para carregamento das baterias nos mercado em que a empresa pretende entrar. Ela se expandira para regiões nas quais os fatores econômicos fazem mais sentido.

(*) Obs.: Este modelo funciona se a gasolina ficar cara mais rapidamente do que a eletricidade.

5 diferenças entre empreendedores de sucesso e donos de empresa que não saem do lugar

Guru financeira do site americano Entrepreneur http://www.entrepreneur.com/ -Vanessa Summers escreveu sobre as diferenças entre empresários de sucesso e aqueles que não saem do lugar. Você concorda com ela? Veja as cinco diferenças.

1. Investimento x Gasto

Empreendedores de sucesso têm a capacidade de enxergar rapidamente uma boa oportunidade de investimento que lhes é apresentada. Isso porque eles entendem que estão fazendo um investimento e sabem que bons investimentos trazem retornos positivos. Por outro lado, um empreendedor que não consegue sair do lugar não vê que gastar dinheiro numa campanha de marketing, na retenção de talentos e em uma boa consultoria, por exemplo, é uma forma de investir. E é por isso que, enquanto uns empreendedores são bem-sucedidos, outros apenas patinam no mesmo lugar.

2. Sem risco = Sem dinheiro

Empreendedores de sucesso aceitam correr riscos em qualquer área de seus negócios porque é aí que estão a paixão, a felicidade e o dinheiro. Que riscos você já aceitou enfrentar hoje?

3. Muito dinheiro requer grandes ações

Recolher informações e tomar decisões, sem prorrogá-las, é prática comum entre os empreendedores de sucesso. Quando você procrastina, perde tempo. E tempo é dinheiro. Empreendedores que não saem do lugar não têm grandes atitudes decisivas. Gastam tempo pensando em como gastar menos dinheiro e burlar o sistema.

4. Recursos em abundância x Falta de recursos

Empreendedores de sucesso são cheios de recursos e aqueles que andam de lado sofrem escassez de recursos. Os de sucesso focam em soluções, possibilidades, inovação, grandes decisões, parcerias, crescimento, expansão, confiança e abraçam mais responsabilidade, agregando mais valor aos seus produtos e serviços. Eles estão sempre transformando uma situação difícil em uma grande conquista para eles e suas equipes. Quando eles não têm recursos para tocar um projeto, encontram uma saída. Já os empreendedores que não saem do lugar focam na falta, no medo, no que não é suficiente, jogam pouco, não querem correr risco e se afastam da responsabilidade.

5. Agregador de valor x Tomador de valor

Empreendedores de sucesso focam em trazer valor. Empreendedores que não saem do lugar focam em extrair o máximo que eles podem de seus vendedores, clientes e até em seminários e eventos. Os empresários de sucesso estão genuinamente interessados em trazer um valor significativo para seus clientes com os serviços e produtos que oferecem. Por conta disso, são recompensados.

Escrito por Adriana Fonseca em 29.12.2009 no Papo de Empreendedor – PEGN