Como abrir uma empresa: veja os três passos essenciais
Em 2014 foram criadas mais de um milhão de novas empresas no Brasil, segundo o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. Abrir seu próprio negócio é um caminho cheio de desafios – principalmente nos cinco primeiros anos em que a empresa se prepara para decolar e se estabilizar no mercado. Por isso a recomendação é: antes de engatar a marcha para o empreendedorismo, desenvolva estratégias e um plano de negócios. Esse processo pode demorar meses, mas é essencial para que na prática a empresa dê certo – e que a experiência não vá do sonho de ser seu próprio chefe para um pesadelo cheio de dívidas.
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O plano de negócios é basicamente um plano de voo que prepara o empreendedor para as diversidades do mercado: a falta de clientes, a falta de capital, burocracia e impostos entre os altos e baixos do mercado que ele atuará.
Para iniciar um plano de negócios é necessário responder três perguntas:
Meu negócio vale a pena?
Essa é a primeira e mais importante pergunta. É preciso que o empreendedor deixe o otimismo em casa e observe com frieza o mercado onde pretende investir. Quais são as chances de o negócio prosperar? Como ele enxerga aquele mercado e o posicionamento da empresa daqui 5 anos? Essas perguntas são respondidas com pesquisas e principalmente com consultoria de pessoal capacitado não apenas na área, mas também na gestão e administração de pequenas e médias empresas. Embora os números sejam exatos, o mercado é uma ciência humana e está sujeito à mudanças; a empresa precisa saber navegar com os ventos bons.
Com que dinheiro vou investir?
O empreendedor pode utilizar mais de uma fonte de recurso na hora de abrir uma empresa, mas o ideal é que ele não comprometa a renda pessoal ou acabe criando dívidas que dependam do sucesso da empresa e do alcance de metas para serem quitadas. Por isso o segundo passo para criar uma empresa é medir de onde virá o investimento: um dinheiro guardado para este fim é sempre bem-vindo e negociar com fornecedores formas de pagamento ou até descontos também são uma forma de investir com segurança, porém, é preciso cautela quando se envolve empréstimo em bancos, cartão de crédito ou cheques. Fugir dos bancos e encontrar um sócio pode ser algo muito mais lucrativo e positivo para a empresa que está começando.
Quanto vou cobrar?
O empreendedor já tem a ideia formatada, investimento capitalizado e eis que chega a pergunta: quanto devo cobrar pelo meu produto-serviço prestado? Muitos empreendedores seguem o preço praticado no mercado sem ao menos colocar no papel quais são os custos para aquela empresa funcionar – e isso é um dos principais erros que levam as empresas à falência em menos de dois anos de funcionamento. Na ponta do lápis precisam estar todos os custos dos processos completos, as despesas fixas e a variáveis. É importante não deixar nenhum detalhe de lado, desde a conta de luz até mesmo os impostos pagos pela empresa. Só aí é fixado um lucro. Quer saber como fazer este cálculo? Acesse nossa planilha gratuita.