Cuidados na Gestão – 10 erros a evitar

Especialistas em administração e empreendedorismo dizem que pequenos empresários cometem erros sistemáticos antes de falir.
Veja quais são os tropeços mais comuns e escape deles:

1. Escolha da atividade errada;
2. Falta de Planejamento e adaptação a novas demandas;
3. Não pensar formas de inovação;
4. Cair na ciranda financeira;
5. Não estabelecer parcerias e falhar no mix de produtos;
6. Errar na escolha do sócio;
7. Contratações erradas e envolvimento familiar;
8. Agir com ansiedade e tomar decisões apressadas;
9. Criar produtos pensando nos gastos e necessidades pessoais;
10. Não ter perfil de empreendedor;

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Laecio Barreiros
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L&Barreiros Controladoria
Consultoria em Planejamento, Finanças e Contábil para PME´s

SPED: Entenda e Adote

SPED Contábil, SPED Fiscal e Nota Fiscal Eletrônica: Saiba tudo sobre os grupos que formam o SPED, Sistema Publico de Escrituração Digital que faz parte da rotina de muitos empreendedores .

Você sabe o que é SPED ? Não ? Então fique atento: ele já esta incorporado à contabilidade de muitas empresas e logo chegará à sua também. O Sistema Publico de Escrituração Digital (SPED) é um projeto implantado através de uma acordo nacional das autoridades tributarias. Seu objetivo é integrar os dados dos contribuintes aos fiscos municipais, estaduais e federais, mediante o compartilhamento das informações contábeis e fiscais. Assim, as empresas melhoram o controle tributário pelo cruzamento de dados contábeis e fiscais com a auditoria eletrônica, eliminando informações redundantes dos contribuintes ás autoridades tributarias.

O SPED é dividido em três grandes subgrupos: SPED Contábil, SPED Fiscal e Nota Fiscal Eletrônica.

O SPED Contábil é Escrituração Contábil Digital (ECD), uma substituição dos livros da escrituração mercantil pelos seus equivalentes digitais. A entrega para empresas com acompanhamento diferenciado pela receita aconteceu em junho deste ano e cerca de 12 mil empresas reportaram suas movimentações referentes a 2008.

O SPED Fiscal nada mais é do que a Escrituração Fiscal Digital (EFD), um arquivo digital que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. Este arquivo devera ser assinado digitalmente, via internet, ao ambiente SPED.
O EFD tem entrega mensal das movimentações e engloba aproximadamente 30 mil empresas em todo o Brasil. A primeira entrega, referente à movimentação de janeiro de 2009, que deveria ter ocorrido em 30 de janeiro, foi adiada para 30 de maio e, agora, está prevista para 30 de setembro, quando serão informadas as movimentações mensais de janeiro a agosto de 2009.

Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, apesar de ser um subgrupo mais conhecido do SPED, a Nota Fiscal Eletrônica ainda é uma incógnita para muito empreendedores. Sua abrangência e aplicação é em todo País, seguindo um cronograma elaborado por segmento de negocio. Já tivemos três datas (01/04/2008, 01/12/2008 e 01/04/2009) que englobaram vários segmentos e a próxima, e maior, ocorrerá em 1º. de setembro 2009.
Podemos conceituar a Nota Fiscal Eletrônica como sendo um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepção, pelo Fisco, do documento eletrônico, antes da ocorrência do fato gerador.

Como a obrigatoriedade de entrega da ECD e EFD, os SPED Fiscal e Contábil ainda não atingiu seu limte, apenas as empresas que optaram por fazê-lo estão enviando suas informações ao fisco por este meio. Com relação à Nota Fiscal Eletrônica, pelo menos 50% já fizeram uso e, a partir de setembro, mais de 40% entrarão na lista.

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Entenda o Sistema de Franchising

O Franchising é um sistema onde uma empresa – Franqueador – autoriza um terceiro -Franqueado – a explorar os direitos de uso da marca, de distribuição de produtos e/ou serviços em um mercado definido e também os direitos de utilizar um sistema de operação e gestão do negócio.

Ao entrar para uma rede de negócios o investidor passa a fazer parte de uma emresa com estratégia para distribuição de produtos e serviços e de expansão territorial. Isto forma a união dos interesses de dois parceiros que trabalham sob um único sistema, buscando o sucesso e lucro mútuo. No franchising o franqueado deve:

1) Seguir regras e padrões definidos pelo franqueador;
2) Trabalhar sob cláusulas contratuais restritivas;
3) Receber suporte do franqueador.

Trabalhar no sistema de franchising é considerada uma das formas mais seguras de negócio, porém apresenta riscos como qualquer investimento. Exige dedicação e presença, por isso os franqueadores treinam aqueles que desejam entrar para sua rede.

Cada rede tem características próprias, envolvendo variáveis em relação aos conceitos e capital necessário. Também varia de acordo com o segmento e rede escolhida as expectativas de resultados, tempo de treinamento, tipo de cliente, área de atuação e forma de auditoria e supervisão.

As taxas existentes numa rede de franquias, para que o franqueador possa realizar a devida manutenção dos projetos e ações são:

1) Taxa de Royalties:
remuneração mensal paga pelo franqueado para direito de uso da imagem da marca e suporte e treinamento;
2) Taxa de Propaganda:
valor pago mensalmente para criar o fundo utilizado em ações de marketing institucional e propaganda da rede;
3) Taxa de Adesão ou Taxa de Franquia:
valor pago uma única vez pelo franqueado no ato de assinatura do contrato.

Alguns termos existentes no sistema de franquias:

Loja Própria:
uma ou mais unidades que pertencem ao franqueador;

Master-Franquia:
franqueado que recebe a autorização do franqueador para se responsabilizar e administrar a rede numa determinada região em território nacional ou internacional, podendo muitas vezes franquear unidades e oferecer treinamento;

Store in Store:
franquia dentro de outro estabelecimento – igualmente franqueado – mas de ramos diferentes. Exemplo: uma cafeteria dentro de uma livraria;

Unidade-Piloto:
estabelecimento que pertence ao franqueador, administrado como uma franquia e que serve como modelo para as demais unidades da rede.

Franqueador:
possui experiência no negócio, detém os direitos, desenvolve tecnologia e “know-how”, presta serviços e assessora;

Franqueado:
tem a concessão do negócio, se beneficia da experiência do Franqueador, segue, preserva e contribui com a rede.

Bons Negócios!

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Planejamento Tributário: saúde para o bolso, você sabia?

No cenário financeiro atual, onde os reflexos da crise econômica mundial ainda são sentidos, com a maioria das organizações enfrentando problemas de caixa. Em conjunto com as frequentes mudanças tributárias às quais as empresas devem se adaptar no país, faz com que o empresário tenha a obrigação de administrar melhor seus impostos, obtendo maior lucratividade no seu negócio. E, com isso, um trabalho se torna fundamental, o planejamento tributário.

Mas, o que é o planejamento tributário? Segundo a advogada tributária, Ana Milena Santos Cerqueira, da G Carvalhos Sociedade de Advogados, “é o gerenciamento de tributos realizados por advogados que estruturam as corporações, resultando na saúde financeira. Sabe-se que em média 33% do faturamento das empresas é para pagamento de impostos. Com a alta tributação no Brasil, várias empresas quebram com elevadas dívidas fiscais. É salutar dizer que é legal a elisão fiscal, ou seja, o planejamento tributário”.

Ana Milena explica que há duas formas de planejamento tributário: primeiro decorrente da própria lei, que são os incentivos fiscais; segundo, vem das lacunas existentes na lei. “E é justamente neste segundo item que os advogados realizam suas consultorias para melhor adequar a corporação”.

A complexidade do sistema tributário brasileiro faz com que os empresários paguem cada vez mais. Fazendo a elisão fiscal, as empresas organizam -se, gerenciando melhor o empreendimento e com isto, poderá gerar mais empregos. O planejamento tributário beneficia a todos: desde o empresário e a sociedade brasileira que poderá crescer com o aumento de empregos.

Mudanças tributárias

Nos últimos anos o país vem enfrentando constantes mudanças em sua legislação tributária. Exemplos mais recentes foram a mudança no regime de caixa e no Simples Nacional, mas, muitas outras mudanças ocorreram, obrigando as empresas a iniciarem o mais cedo possível esse processo de planejamento.

Um dos maiores impactos ocorreu com a implementação de alguns estados do regime de Substituição Tributária, que faz com que muitas micro e pequenas empresas que estavam enquadradas no Simples Nacional tenham que repensar seu modelo de tributação.
A advogada reforça que para o próximo ano as empresas terão que avaliar muito o sistema de tributação que elas optarão. “Muitas vezes será preferível optar pelo lucro presumido ou pelo real. E é fundamental que essas empresas iniciem o processo de planejamento tributário desde já, para que, no momento de fazer a opção não tenham que se precipitar e sofrer por uma escolha errada durante todo ano de 2010”, alerta, acrescentando que os tipos de tributação são apenas três: simples, presumido ou real; e cada caso deve ser analisado individualmente, sendo que não existe um modelo exato para a realização de um planejamento.

Fonte: G Carvalho :: Sociedade de Advogados

Lições de uma grande empresa para as PME´s

Estratégias da Disney podem fortalecer o seu negócio

No livro “Criando Magia”, da editora Sextante, Lee Cockerell, 65 anos, explica como usar as estratégias de negócios da Disney para ser um líder melhor e fortalecer sua empresa. “Nas pequenas e médias empresas, não só é possível aplicar as estratégias como é mais fácil. Nestes negócios, o líder está mais próximo dos funcionários, o que facilita a comunicação”, diz.

Saiba a verdade
Circule na sua empresa e fique ciente de tudo o que acontece nela. Em pequenas e médias empresas, esta comunicação é mais fácil.

Use um combustível grátis
Incentive e elogie os funcionários pelo trabalho bem feito

Mantenha-se na dianteira
Renove seus conhecimentos e aprenda com os concorrentes

Cuidado com aquilo que você diz e faz
O empresário é o exemplo dos funcionários. Seja positivo e estabeleça padrões altos para seu trabalho

Desenvolva o caráter
Você serve de exemplo também como pessoa

Na pratica:
Sua empresa cresceu, você gostaria de ter controles mais eficazes que demonstrem a sua rentabilidade real, o ponto de equilíbrio ( brak-even ) de seu negocio, os custos reais de sua operação e indicadores de desempenho para apoiá-lo na tomada de decisão, contate a L&Barreiros Controladoria, somos uma assessoria empresarial focada em Pequenas e Medias Empresas ( PME´s).

Temos soluções para atender as suas expectativas e implementar em tempo record, técnicas de gestão e governança Corporativa vivenciadas nas grandes companhias e multinacionais para melhor a performance do seu negocio.

Fonte: Exclusivo Online – Extra da edição de julho da revista PEGN

L&Barreiros Controladoria
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As micro e pequenas empresas (MPEs) respondem por 98% das empresas, 67% das ocupações e 20% do PIB.

A seguir resumimos os dados de duas pesquisas sobre o mercado de Micros, Pequenas e Medias Empresas – MPEs e PMEs

– Pesquisa SEBRAE – SP
– Pesquisa GEM – Global Entrepreneurship Monitor

As micro e pequenas empresas (MPEs) respondem por 98% das empresas, 67% das ocupações e 20% do PIB.

Em 2015, o Brasil poderá chegar a 1 empresa para cada 24 habitantes, atingindo quase 9 milhões de empresas para 210 milhões de pessoas. Com isso, poderá aproximar-se dos índices de empresas por habitantes de países europeus. Este é um dos dados apontados pelos “Cenários” do Observatório das MPE do Sebrae-SP.

A pesquisa mostra que 27% das empresas paulistas fecham em seu 1º ano de atividade. Essa taxa de mortalidade empresarial é elevada, porém é a menor taxa de fechamento de empresas em 10 anos de monitoramento por parte do SEBRAE-SP.
O estudo também identifica as principais causas que levam ao fechamento das empresas:

1- comportamento empreendedor pouco desenvolvido;

2- falta de planejamento prévio;

3- gestão deficiente do negócio;

4- insuficiência de políticas de apoio;

5- flutuações na conjuntura econômica;

6- problemas pessoais dos proprietários.

As necessidades dos empreendedores paulistas:

Entre as principais demandas dos empreendedores pau­listas, identificadas em pesquisa, está a de aperfeiçoar seus conhecimentos sobre finanças (por exemplo: planejamento e controle de custos, análise da lucratividade e margem de lucro, em­préstimos e financiamentos e controle do fluxo de caixa).

Também são bastante demandadas as atividades rela­cionadas a vendas e marketing, o que envolve, por exem­plo, descobrir como conquistar, manter ou recuperar clien­tes, como melhorar a imagem do negócio junto a seus clientes, como se tornar mais competitivo, como cobrar clientes e acompanhar o mercado e a concorrência.

Cerca de metade dos empreendedores deseja aperfeiçoar-se nesses itens e tem disponibilidade para capacitar-se nesses pontos. Contudo, a disponibilidade média de tempo para este tipo de capacitação concentra-se nas faixas de 2 ou 4 horas por semana, com preferência pelo período de segunda à sexta-feira, durante a tarde e, principalmente, à noite.

Itens de gestão empresarial em que mais precisam de ajuda externa – Os seis mais citados (% de empreendedores formais e informais)

ITENS DE GESTÃO………………… Informal ……….. Formal
Planejar custos ……………………….31%……………. 30%
Conquistar e manter clientes …………29%……………. 26%
Melhorar a imagem do negócio……….. 20%…………… 21%
Analisar lucratividade/margem ……….12%……. ……..17%
Conseguir empréstimo ………………..15% ……………17%
Controlar fluxo de caixa……………….15%…………….14%

Empreendedor, sua empresa cresceu, você gostaria de ter controles mais eficazes que demonstrem a sua rentabilidade real, o ponto de equilíbrio ( break-even ) de seu negocio, os custos reais de sua operação e indicadores de desempenho para apoiá-lo na tomada de decisão … mas ainda não pode contratar um Controller ou Gerente Financeiro, contate a L&Barreiros Controladoria, somos uma assessoria empresarial focada em Pequenas e Medias Empresas ( PME´s).
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Cuidados ao adquirir uma empresa

Para alguns empreendedores comprar uma empresa parece representar mais facilidade em ter sucesso no negócio do que começar tudo do zero, mas isso pode representar um emaranhado de dificuldades e problemas que parece não ter fim. Se você tem pensado em comprar uma empresa, por acreditar que já está consolidada no mercado, então, antes proceda um conjunto de verificações para minimizar os impactos das surpresas que certamente surgirão.

O adquirente de um “Fundo de Comércio”, “Ponto Comercial” ou “Estabelecimento Comercial” assume a responsabilidade sobre o passivo fiscal (impostos, taxas e contribuições) e trabalhista (FGTS, INSS, Indenizações, etc), da empresa anterior, mesmo que o adquirente constitua outra pessoa jurídica e novo CNPJ. Isto porque de acordo com a Lei, se o adquirente continuar com a mesma atividade, clientela, móveis, máquinas, organização e empregados, estará com todos os elementos que integram a atividade empresarial da empresa anterior, tornando-se assim sucessora de mesma.

Para minimizar esse tipo de problema, recomendamos solicitar certidões negativas dos últimos 5 anos, contudo isso não liquida o assunto. Por exemplo, se algum recolhimento foi realizado incorretamente, este poderá ser notificado e cobrado com multas e correções, inclusive reclamações trabalhistas de antigos funcionários. Se a empresa utiliza serviços terceirizados, avalie com muita cautela para saber se não há indícios de vínculos trabalhistas.

Mantendo o mesmo CNPJ, todas as demais dívidas passam a ser de responsabilidade do comprador da empresa, sejam fornecedores, instituições financeiras, etc. Quem vende pode até não estar sabendo dessas pendências.

Muitos empresários são surpreendidos com problemas no contrato do aluguel, então renegocie com o locador as condições do mesmo, refaça o respectivo contrato tão logo a empresa seja adquirida.

Ter a ajuda de quem vendeu para tocar a empresa depois de adquirida, será indispensável, contemple isso no contrato da negociação, mas melhor ainda é ter todas as informações e dicas que julgar necessário antes de liquidar a negociação.

Outra questão importantíssima é checar se no local, na cidade, nas imediações em que a empresa está, não estão por acontecer mudanças que podem afetar a “rentabilidade” do negócio. Essas informações podem passar desapercebidas por quem vende, mas depois que surgem, vem a velha frase por parte de quem vendeu a empresa: “Puxa, eu havia me esquecido que esta rua sofreria alterações e daqui a um ano os veículos não poderão mais transitar por aqui!” Imagine um posto de combustível desta rua, tendo sido vendido.

Os títulos a receber (duplicatas, cheques, “caderneta”) se integrantes na negociação, precisam ser confirmados juntos aos devedores, pois podem não ser reais. Podem ter sido quitados e não baixados dos controles ou mesmo já terem sido negociados com outras instituições.

Os bens da empresa que estão a venda, tais como máquinas, veículos, equipamentos, precisam ser avaliados não somente quanto aos aspectos de qualidade, mas também se não estão negociados, penhorados em alguma outra dívida da empresa ou dos donos da empresa.

Entre comprador e vendedor precisa ser celebrado um contrato, para garantia dos direitos e obrigações das partes e para isto a participação de um advogado é indispensável.

Por fim, as questões relacionadas a vendas, custos e despesas atuais da empresa em negociação, requerem que o comprador acompanhe de perto. Sugerimos negociar com o vendedor, um período onde todas as operações da empresa pretendida serão acompanhadas/checadas. Se isso não for aceito, já é um sinal de que algo talvez não possa ser visto. Será isto um segredo essencial para o negócio ou de fato risco para o empreendimento e para a negociação de venda da empresa?

Fonte: Sebrae-SP

Substituição Tributária … Duvidas ???

Dúvidas sobre levantamento de estoques no caso de substituição tributária

Um número considerável de empresários tem nos procurado com dúvidas sobre a obrigatoriedade de levantamento de estoques e o recolhimento do ICMS incidente sobre tais estoques no caso de produtos sujeitos à substituição tributária. Muitos chegam a perguntar se tal prática deverá ocorrer todos os meses, demonstrando de forma clara seu total desconhecimento sobre o assunto.

Levantamento de estoque, o que é?

A legislação tributária estadual prevê que os novos setores atingidos pela sistemática de substituição tributária (veja quadro abaixo) deverão realizar levantamento dos seus estoques anteriores ao regime da substituição tributária e recolher, em prazos que variam de seis até dez parcelas mensais, o valor referente ao ICMS devido, em razão da operação própria e das demais operações subseqüentes.

Vale lembrar que, no regime de substituição tributária, ocorre a antecipação do recolhimento do ICMS, ou seja, o fabricante, o importador e, em alguns casos, o adquirente de produtos oriundos de outros estados da federação que não mantenham convênio com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, devem recolher o ICMS próprio e também o ICMS que seria recolhido pelos demais elos da cadeia de comercialização de tais produtos.

O recolhimento do ICMS incidente sobre os estoques mantidos por empresas será realizado uma única vez, a título de adequação às novas normas tributárias. É importante salientar que em virtude da quantidade de setores e produtos abrangidos pelo regime de substituição tributária em nosso Estado, deverá haver uma perfeita integração entre o empresário e o seu contabilista, de forma a evitar eventuais autuações pelo descumprimento da legislação.

Por último, informamos que o prazo para a transmissão do levantamento dos estoques no caso da empresas que realizam o recolhimento antecipado do ICMS a partir de 1º de abril encerra-se no dia 15 de maio, e para empresas obrigadas a tal regime a partir de 1º de maio, encerra-se no dia 15 de junho. Nos casos mencionados, o prazo para recolhimento da primeira parcela do ICMS incidente sobre estoques será o dia 30 de maio e o dia de junho, respectivamente.

Os 13 setores incluidos na Substituição Tributária do ICMS:

– Bebidas alcoolicas
– Medicamentos
– Perfumaria
– Higiene Pessoal
– Ração Animal
– Limpeza
– Fotograficos
– Autopeças
– Pilhas e Baterias
– Lâmpadas
– Papel
– Alimentos
– Materiais de Construção

Aumenta número de empreendedores no Brasil

Brasil é o nono país com o maior número de pessoas que abrem negócios no mundo

O brasileiro voltou a investir na abertura de novos negócios. Essa foi a principal mudança no cenário empreendedor brasileiro apontada pela nova pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que mede as taxas de empreendedorismo mundial. A taxa de empresas iniciais (TEA) cresceu de 11,6%, em 2006, para 12,72%, em 2007 (equivalente a 15 milhões de empreendimentos).

Em 2007, no ranking mundial, o Brasil se aproximou mais dos principais países empreendedores do mundo, passando de 10º para 9º lugar. O valor da TEA para 2007 é muito semelhante à média dos últimos seis anos de participação do Brasil na pesquisa, que é de 12,8%. Ao se comparar esse valor à média da TEA dos países que participaram de todas as coletas de 2001 a 2007, pode-se observar que a taxa média brasileira permanece sistematicamente acima da média mundial, que é 9,07%, estimando 222 milhões de empreendedores iniciais no mundo.

Ranking mundial

A pesquisa mostra que o Brasil é o nono país com o maior número de pessoas que abrem negócios no mundo. São cerca de 15 milhões de empreendedores iniciais (que estão em fase de implantação do negócio ou que já o mantêm por até 42 meses). Eles correspondem a 12,72% da população adulta de 118 milhões de brasileiros com 18 a 64 anos de idade.
Embora o Brasil tenha subido apenas uma colocação, esse crescimento é extremamente expressivo quando se observa que nesta edição houve a inserção de cinco novos países na pesquisa: Cazaquistão, Porto Rico, República Dominicana, Romênia e Sérvia. Como a taxa de empreendedorismo de cada país é calculada individualmente, a inclusão de países na pesquisa GEM tende a alterar as posições dos países remanescentes no ranking mundial.

Nesta edição, a pesquisa GEM permaneceu trabalhando com duas categorias de ranking. Uma delas é a taxa de empreendedores em estágio inicial, medida a partir da pesquisa com a população adulta (18 a 64 anos) que está ativamente envolvida na criação de novos empreendimentos ou à frente de empreendimentos com até três anos e meio. A outra categoria é a de empresas estabelecidas há pelo menos três anos e meio (42 meses).

Na categoria de empreendedores iniciais, os países mais empreendedores são Tailândia (26,87%), Peru (25,89%), Colômbia (22,72%), Venezuela (20,16%), República Dominicana (16,75%), China (16,43%), Argentina (14,43%) e Chile (13,43%). Já os oito países menos empreendedores são Japão (4,34%), Suécia (4,15%), Romênia (4,02%), França (3,17%), Bélgica (3,15%), Porto Rico (3,06%), Rússia (2,67%) e Áustria (2,44%).

Na categoria de empresas estabelecidas, o Brasil ficou em 6º lugar (9,94%). A Tailândia (21,35%) e o Peru (15,25%) também lideram esta categoria, seguido da Grécia (13,31%), Colômbia (11,56%) e Argentina (9,96%). Entre os países com menos empresas estabelecidas estão Porto Rico (2,40%), Israel (2,36%), França (1,74%), Rússia (1,68%) e Bélgica (1,40%).

Motivação x necessidade

Como nas edições passadas da pesquisa, o GEM também diferenciou os empreendedores em função de sua motivação para desenvolver um negócio próprio. O objetivo é verificar se as iniciativas empreendedoras decorrem de oportunidades de negócios, sobre esse aspecto está inserido também o espírito empreendedor, ou se estão relacionadas à falta de opções no mercado de trabalho. Tem-se, portanto, as taxas de empreendedorismo por oportunidade e por necessidade.

Quanto a essa classificação, no Brasil, os números demonstram que o empreendedorismo por oportunidade vem crescendo desde 2003, atingindo 57% (aproximadamente 8 milhões de iniciativas) da população de empreendedores iniciais.

Conseqüentemente houve, durante o mesmo período, uma diminuição na proporção de empreendedores por necessidade, representando 43% (aproximadamente 7 milhões de iniciativas) do total de empreendedores iniciais. Proporcionalmente, ainda é possível dizer que no Brasil, para cada indivíduo que empreende por oportunidade, existe outro que o faz por necessidade.

De acordo com o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza, esse aumento de novas empresas está diretamente ligado à saúde da economia brasileira, além do elevado espírito empreendedor dos brasileiros. “Depois de algumas décadas, o Brasil está experimentando um período de crescimento continuado, com diminuição das taxas de juros e aumento significado de crédito, especialmente para as pessoas físicas.

Barboza acredita que os pequenos negócios, notadamente aqueles nascentes, são muito susceptíveis às variações na economia. São os primeiros a sentir os efeitos de queda de consumo ou dificuldades de crédito. No entanto, quando a economia vai bem há uma maior sobrevivência dos negócios existentes, bem como estímulo ao surgimento de outros.

Com a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, é possível que esse número venha a crescer ainda mais nos próximos anos. Isso porque a lei traz um conjunto de normas que desburocratiza não só a arrecadação de impostos, com o Simples Nacional, como também o processo de abertura de empresa, por meio do Cadastro Sincronizado. “As medidas relativas à facilidade e agilidade na abertura das empresas ainda estão sendo gradativamente implementadas e, em breve, poderão contribuir para que o espírito empreendedor dos brasileiros possa encontrar um ambiente mais favorável e estimulador”, disse Barboza.

Cenário mundial

Além da análise das taxas de empresas iniciais (TEA) dos países, nesta edição, o GEM trouxe uma inovação metodológica. Trata-se do aprofundamento da comparação entre o Brasil com três grupos de países: G7 – grupo das sete nações mais ricas do mundo – Canadá, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão; Bric – Brasil, Rússia, China, Hong Kong e Índia; e os países da América Latina.

Por essa análise, constatou-se que a taxa brasileira de 12,72% é representativa quando comparada com outros países que desempenham importante papel no cenário mundial. Outra constatação trata da relativa estabilidade da TEA ao longo do tempo, dos países que apresentam altas taxas. Países como Brasil, China e Peru, com taxas superiores a 10, têm mantido sua posição entre os mais dinâmicos do mundo em termos de atividade empreendedora.

Livro Gem 2007
http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/estudos-e-pesquisas/empreendedorismo-no-brasil-pesquisa-gem/livro_gem_2007.pdf

Resumo Gem 2007
http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/estudos-e-pesquisas/empreendedorismo-no-brasil-pesquisa-gem/resumo_gem_2007.pdf

Mulheres empreendem mais no Brasil

Pela primeira vez as mulheres brasileiras conseguiram ultrapassar os homens no nível de empreendedorismo, ficando em 7º lugar no ranking mundial

Em 2007, as brasileiras representavam 52% dos empreendedores adultos no País
Brasília – A mulher brasileira está definitivamente conquistando seu espaço na economia contemporânea. Pela primeira vez, o nível de empreendedorismo entre as mulheres ultrapassou o dos homens. O dado foi constatado pelo mais recente Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2007), estudo que mede as taxas do empreendedorismo mundial, cujo relatório foi divulgado, nesta quarta-feira (19), em São Paulo.

As mulheres brasileiras ocuparam, em 2007, o 7º lugar, no ranking mundial como mais empreendedoras, com uma taxa de 12,71% (aproximadamente 8 milhões). Liderando o ranking estão Peru (26,06%), Tailândia (25,95%), Colômbia (18,77%), Venezuela (16,81%), República Dominicana (14,50%) e China (13,43%). Os últimos lugares foram ocupados por Letônia (1,41%), Rússia (1,64%), Áustria (1,84%), Bélgica (1,98%) e França (2,21%).

Em 2007, as brasileiras representavam 52% dos empreendedores adultos (18 a 64 anos) no Brasil, invertendo uma tendência histórica quando considerado o período 2001-2007. Em 2001 os homens empreendedores representavam 71% contra 29% das mulheres. Embora a taxa de empreendedorismo feminino esteja crescendo, a necessidade ainda é fator marcante de motivação para a mulher iniciar o empreendimento. Enquanto 38% dos homens empreendem por necessidade, essa proporção aumenta para 63% para as mulheres.

Esses dados confirmam a tendência apresentada pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2006), que indicam que as mulheres buscam alternativa de empreendimentos para complementar a renda familiar, ou ainda porque nos últimos anos elas vêm assumindo cada vez mais o sustento do lar como chefe de família.

Do ponto de vista da motivação da mulher de empreender por oportunidade, houve uma diminuição da proporção em relação ao homem, se considerado o período 2001-2007. Ou seja, em 2007, a motivação para empreender em busca de oportunidade é de 46% contra 54% dos homens.

Em outras palavras, em relação aos anos anteriores considerados, a mulher está empreendendo mais por oportunidade (média de 40%). Contudo, considerando a evolução no período 2001-2007, observa-se um crescimento constante da participação da mulher empreendedora tanto por oportunidade como por necessidade.

As atividades em que a ação de empreendedorismo feminina se realiza estão especialmente no comércio varejista (37%) – artigos de vestuário e complementos -, na indústria de transformação (27%) – confecções, fabricação de produtos alimentícios, fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem de qualquer material -, e na atividade de alojamento e alimentação (14%). O estudo também revela que em 2007 a mulher supera a participação do homem nos empreendimentos de estágio nascente (53%) e nos empreendimentos novos (52%), porém, é minoria nos empreendimentos estabelecidos (38% contra 62%).

A pesquisa demonstra que a dificuldade da mulher em se estabelecer como empreendedora pode partir de duas tendências: pode ser que ela encontre barreiras para transformar seu empreendimento em uma atividade consolidada no mercado, ou devido à entrada mais recente da mulher na atividade empreendedora, os novos empreendimentos ainda não tiveram tempo para consolidar-se no mercado.

Para o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza, as mulheres têm conquistado espaço não só no mundo dos negócios, como também em todos os campos da atividade humana. “Creio que, com o esperado crescimento da economia brasileira nos próximos anos, também poderemos assistir essa reversão entre as mulheres empreendedoras. É de se esperar que gradativamente ocorra uma diminuição do empreendedorismo por necessidade entre as mulheres”, afirma.

O diretor acredita que, pelo fato das mulheres terem maior escolaridade, elas poderão se preparar mais antes de abrir sua empresa. Assim, examinando as possibilidades que o mercado oferece, poderá ter um aumento do empreendedorismo por oportunidade gerando negócios mais competitivos e sustentáveis.

No item que analisa a mentalidade dos empreendedores brasileiros, homens e mulheres foram questionados sobre a sua preocupação com relação ao meio ambiente. Ambos os entrevistados afirmaram concordar totalmente (63,9%) quanto à opção de compra junto a empresas que se preocupam com questões ambientais. Ou seja, tanto mulheres como homens têm consciência associada à preocupação ambiental.

Remuneração

Segundo dados do Pnad, é crescente a participação feminina na População Economicamente Ativa (PEA). A participação delas no mercado de trabalho tem sido cada vez mais expressiva, representando 42,6 milhões de mulheres em 2006, com crescimento constante dessa participação.

Porém, embora a mulher venha conquistando esse espaço, ainda existe uma elevada disparidade no que se refere à remuneração. As mulheres ocupam a maior parte dos postos de trabalho nas faixas de até um salário mínimo e sem rendimento. A participação dos homens vai aumentando à medida que aumentam as classes de rendimento.

Para a pesquisadora do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), Simara Greco,“é fundamental que as políticas públicas de apoio ao empreendedorismo levem em conta as especificidades das condições laborais femininas para que o envolvimento da mulher em novos negócios saia da condição de trabalho precário e passe a significar real inclusão social, aumento de empreendimentos sólidos e realização pessoal da mulher”, afirma.

Escolaridade

As mulheres também já são maioria nas categorias de maior escolaridade nas áreas urbanas, onde a escolaridade média das mulheres é de 7,4 anos para a população total e de 8,9 anos para as que estão no mercado de trabalho. No Brasil rural, essas médias são baixas e se distanciam consideravelmente das áreas urbanas, 4,5 anos e 4,7 anos, respectivamente.

Quando se observa a ação empreendedora e sua relação com o nível de escolaridade, percebe-se uma mudança importante no período de 2002-2007. Em 2002, os empreendedores sem educação formal e aqueles com até quatro anos de estudo representavam pouco mais da metade do total de empreendedores (50,8%). Já em 2007, os empreendedores situados nessa mesma faixa de escolaridade não alcançaram os 30%. Situação inversa e positiva observa-se em 2007 na população dos empreendedores com mais de cinco anos de escolaridade, que passaram de 50% em 2001 para 71%.

Em 2007, 57% dos empreendedores iniciais tinham uma renda familiar de menos de três salários mínimos, aspecto que tende a colaborar para a entrada da mulher e do jovem no mercado de trabalho.

Faixa etária

Segundo dados do GEM 2007, somente 14% dos empreendedores por oportunidade são jovens (18 a 24 anos), para uma proporção de 25% de empreendedores por necessidade. Ou seja, o jovem assim como a mulher está empreendendo mais por necessidade. É um jovem em busca de entrar no mercado de trabalho, com necessidade de garantir sua sobrevivência, ser reconhecido, conhecer e construir sua identidade.

A tendência geral da população jovem é ter uma representatividade maior nos empreendimentos nascentes e novos em 2007, enquanto nas empresas estabelecidas os empreendedores com idades mais avançadas, principalmente entre 35 a 44 anos, são os que têm maior representatividade. Cerca de 20% dos empreendimentos novos e nascentes são de empreendedores na faixa de 18 a 24 anos. No entanto, somente 5% dos empreendedores dessa faixa etária são representantes de empresas estabelecidas.

A figura do empreendedor masculino na faixa etária de 25 a 44 anos ainda é predominante na dinâmica social e econômica brasileira. No Brasil, no período de 2001-2007, em torno de aproximadamente 60% dos empreendedores iniciais encontravam-se na faixa de 25 a 44 anos, não se observando mudanças significativas.

Em consideração à inversão da tendência observada de 2001 a 2006 em relação a gênero, pode-se concluir que esse é o empreendedor dominantemente do sexo masculino. Esse mesmo segmento, quando analisado por motivação, empreende mais por oportunidade do que por necessidade, 63% para 58%, respectivamente.

Livro Gem 2007
http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/estudos-e-pesquisas/empreendedorismo-no-brasil-pesquisa-gem/livro_gem_2007.pdf

Resumo Gem 2007
http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/estudos-e-pesquisas/empreendedorismo-no-brasil-pesquisa-gem/resumo_gem_2007.pdf